Administração do tempo e o preço do alto padrão de eficiência.

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Administração do tempo e o preço do alto padrão de eficiência.

 30/07/2012

Nada se consegue com desequilíbrio. O cenário mercadológico, de grande competitividade, exige mais dos profissionais que usam até o estresse para atingir um alto padrão de eficiência.

A globalização movida pela era eletrônica, impulsiona  o consumismo e impõem jornadas de trabalho cada vez mais agressivas. O cenário é de velocidade, quantidade, novidade e de novas informações chegando a todo momento; aquecimento planetário; novos padrões de relacionamento profissional, afetivo, comercial, entre outros.

Com esse ritmo, é de se esperar que consequências como: Epidemia Workaholic,  Síndrome de Burnout, Depressão e demais doenças advindas do uso excessivo do corpo e da mente afetem os estados emocionais e sentimentais; levando o profissional/ser humano a patologias que podem comprometer sua vida social, familiar e inclusive a própria carreira.

Nada se consegue com desequilíbrio. O tempo é igual para todos, o que muda é o processo utilizado para execução das tarefas. Com isso, muitos reclamam da falta de tempo, porém esses geralmente não sabem utilizá-lo com bom senso e equilíbrio. Quem quer tudo, muitas vezes fica sem nada; abraçar o mundo é tarefa impossível. A busca pela quantidade promove, muitas vezes, a repetitividade das ações; ao contrário, o que se faz com qualidade pode durar para sempre.

Para conquistar resultados positivos por longo prazo é necessário planejamento, tática, estratégia, equilíbrio, preparo, disciplina, capacidade de executar processos, foco na administração do tempo e no discernimento das prioridades. Dessa forma, o esforço é menor, a motivação maior e o bem-estar se completa com o aproveitamento da vida.

É interessante investir mais tempo no planejamento e na preparação, para ganhar qualidade na execução e nos resultados. Pensar no porque está pensando e no como irá executar são tarefas indispensáveis. O fator determinante para administrar a vida social, familiar e profissional, começa com a visão de futuro, no espaço e tempo para cumprir a missão no presente.

Ninguém tem tempo para tudo, porém estabelecendo prioridades – coisas que agregam valor duradouro – o tempo passa a ser administrável. O tempo é pouco e chega a faltar, até mesmo para as coisas mais importantes, quando é mal administrado. O que não agrega valor ao futuro do indivíduo deve ser ignorado, para tudo aquilo que somar a longo prazo seja aproveitado.

O imediatismo é uma forma de vida que sacrifica as pessoas e as fazem pensar no amanhã como se a vida fosse acabar logo; a mesma vida que pode durar até 120 anos. A sociedade impõe regras sem fundamento quando taxam o cidadão de 60 anos como velho, sendo que o homem com essa idade está na metade da vida.

Essa forma de pensar faz com que as pessoas se precipitem nas suas tarefas e queiram tudo de forma imediata. Acham que estão aproveitando o tempo, quando na verdade o estão desperdiçando e às vezes o perdendo. Querem antecipar os resultados e perdem a qualidade de vida; por correr sempre atrás de algo, invés de caminhar a frente das conquistas.

Tornar o ritmo de vida mais estressante para conquistar o sonhado, nem sempre é a melhor tática. A estratégia é manter o equilíbrio entre corpo, alma/mente e espírito, bom relacionamento interpessoal e consequentemente intrapessoal. Planejar a curto, médio, longo prazo e preparar-se para executar, conquistar e principalmente reter o conquistado. São as ações que contribuem médio, longo prazo e preparar-se para executar, conquistar e principalmente reter o conquistado. São as ações que contribuem com a administração do tempo e ajudam o indivíduo a ter qualidade de vida.

Estresse e qualidade de vida

O estresse é positivo quando nos auxilia a atingir um alto padrão de eficiência – aliás, muitas vezes, sob certo grau de pressão conseguimos produzir mais e melhor; porém todo cuidado é pouco. A ganância ou o perfeccionismo podem destruir uma carreira. O estresse mesmo visto de forma positiva é um desequilíbrio emocional.

Embora em certo grau o estresse seja estimulante, ele se torna negativo quando as pessoas permanecem “ligadas” e não conseguem relaxar, mesmo após vencer os desafios. Querem cada vez mais, ganham de um lado e perdem de outro; conquistam, mas não retém. No final o cansaço é maior que o resultado.

Os custos disso são as indisposições físicas e psíquicas e as dificuldades de convivência com colegas, colaboradores, fornecedores e clientes. Pode-se dizer que, quando se atinge esse quadro deficitário no relacionamento é melhor parar e planejar ou planejar novamente com outras prioridades.

Síndrome de Burnout

A síndrome de Burnout, ou síndrome do esgotamento profissional, é um distúrbio psíquico descrito em 1974 por Freudenberger, um médico americano. O transtorno está registrado no Grupo V da CID-10 (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde).

Sua principal característica é o estado de tensão emocional e estresse crônico provocado por condições de trabalho físicas, emocionais e psicológicas desgastantes. A síndrome se manifesta especialmente em pessoas cuja profissão exige envolvimento interpessoal direto e intenso.

A Síndrome de Burnout está cada vez  mais disseminada entre os profissionais que ocupam cargos de liderança, das áreas de educação, saúde, assistência social, recursos humanos, agentes penitenciários, bombeiros, policiais e mulheres que enfrentam dupla jornada correm risco maior de desenvolver o transtorno. Responsável por um grande número de afastamentos do trabalho por doenças auto-imunes – como a fibromialgia – e pelas mais variadas formas de sofrimento psíquico, como a depressão e os ataques de pânico.

Burnout é uma forma de estresse profissional caracterizado por exaustão emocional; avaliação negativa de si mesmo; depressão e insensibilidade com relação a quase tudo e todos, configurando uma resignação que, em si, é uma defesa contra o estresse.

Os custos pessoais para os afetados pela Síndrome de Burnout são: desestabilidade emocional; dignidade e identidade negativamente afetadas; alteração de valores pessoais; alterações globais na vida pessoal; danos físicos e psíquicos. Já para o grupo de trabalho sobram dificuldades de convivência entre colegas.

Sintomas

O sintoma típico da síndrome de Burnout é a sensação de esgotamento físico e emocional que se reflete em atitudes negativas, como ausências no trabalho, agressividade, isolamento, mudanças bruscas de humor, irritabilidade, dificuldade de concentração, lapsos de memória, ansiedade, depressão, pessimismo, baixa autoestima.

Dor de cabeça, enxaqueca, cansaço, sudorese, palpitação, pressão alta, dores musculares, insônia, crises de asma, distúrbios gastrintestinais são manifestações físicas que podem estar associadas à síndrome.

Diagnóstico

O diagnóstico leva em conta o levantamento da história do paciente e seu envolvimento e realização pessoal no trabalho.

Respostas psicométricas a questionário baseado na Escala Likert também ajudam a estabelecer o diagnóstico.

Tratamento e Recomendações do Dr. Drauzio Varella

O tratamento inclui o uso de antidepressivos e psicoterapia. Atividade física regular e exercícios de relaxamento também ajudam a controlar os sintomas.

As recomendações são:

  • Não use a falta de tempo como desculpa para não praticar exercícios físicos e não desfrutar momentos de descontração e lazer.Mudanças no estilo de vida podem ser a melhor forma de prevenir ou tratar a síndrome de Burnout;
  • Conscientize-se de que o consumo de álcool e de outras drogas para afastar as crises de ansiedade e depressão não é um bomremédio para resolver o problema;
  • Avalie quanto as condições de trabalho estão interferindo em sua qualidade de vida e prejudicando sua saúde física e mental.Avalie também a possibilidade de propor nova dinâmica para as atividades diárias e objetivos profissionais.

Como apagar o incêndio, por Sueli Nascimento

O estresse não pode ser totalmente eliminado, mas é possível gerenciar os fatores geradores de estresse excessivo e aprender a recarregar energias.

É possível trabalhar e viver com mais qualidade? Que posturas as pessoas devem adotar para tornar sua vida mais saudável e feliz? Que mudanças podem ser feitas, já, para aprofundar e renovar as relações dentro e fora do ambiente de trabalho?

A Vegetoterapia e os Grupos de Movimento oferecem respostas a tais perguntas, e são maneiras bastante eficazes para homens e mulheres recarregarem baterias, enfrentar e prevenir o Burnout.

Pelo Esp. Paulo Eduardo Dubiel – Olheinfo com,

Dr. Drauzio Varella e Esp. Sueli Nascimento

Paulo Eduardo Dubiel
Paulo Eduardo Dubiel
Paulo Eduardo Dubiel é publicitário, jornalista e gestor de negócios e marketing profissional; graduado em Gestão de Marketing, MBA Executivo em Gestão de Negócios, pós-graduado em Gestão da Inteligência Emocional, com extensão em Gestão Pública de ODM – Objetivos do Desenvolvimento do Milênio, Gestão de Resíduos, Gestão Ambiental e Administração do Tempo e demais cursos. Consultor Master com 25 anos de experiência profissional nas áreas estratégicas, táticas e operacionais.

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