O processo é fator predominante no sucesso mercadológico

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O processo é fator predominante no sucesso mercadológico

Avaliação, controle e feedback são ações decisivas no resultado do processo; enquanto que uma boa ideia nem sempre é garantia de sucesso.

A excelente ideia ou planejamento não resultará em benefícios caso o processo de execução e gestão não percorra os meios corretos. Outro aspecto que exerce forte influência é a deterioração ou a perda da ideia inicial e da base. Quando há a perda do controle, haverá também a desconfiguração do processo como um todo, é quando geralmente o planejamento inicial é substituído por ações aleatórias. Todo negócio cresce na medida que consegue ser controlado de forma adequada. Isso significa que tanto o crescimento tangível como o intangível necessitam de constante avaliação e controle sob o aspecto tático e estratégico, ambos alimentados pelo feedback real do consumidor.

Nem sempre a excelente ideia ou o planejamento tático e estratégico é responsável pelo sucesso dos negócios, ele simplesmente contribui com a etapa inicial do processo como um todo. Ações isoladas não surtem efeitos, por isso não basta ter excelente ideia ou planejamento bem embasado e estruturado. No contexto mercadológico não cabe o erro ou a falha, seja ele em qual etapa for – ideia, planejamento, execução –, o negócio necessita de acerto constante para apresentar resultados lucrativos e crescentes.

Geralmente a boa ideia deixa de apresentar resultados positivos e benefícios quando o processo de execução e gestão não percorrem os meios corretos. A tendência dos administradores é desviar o foco do planejamento inicial para obter lucro imediato, ação precipitada que descaracteriza a linha de raciocínio inicial, quando o resultado monetário tem o tempo certo para acontecer.

Acreditar e perseverar no processo planejado, mesmo que ele siga sem resultado monetário por um período, é mais indicado que deteriorar o planejamento e perder a ideia inicial. Quando a base é desconfigurada o processo seguirá aleatoriamente e os resultados aparecerão sem controle, resultados esses antiprodutivos e sem sustentação a médio e longo prazo.

A perda do controle, proveniente da desconfiguração do processo, acontece geralmente quando ações planejadas perdem lugar para ações aleatórias e isoladas do contexto. Isso ocorre geralmente pela ansiedade de antecipar o ganho financeiro, porém ao final acaba gerando a perda dos resultados qualitativos e até quantitativos que viriam futuramente de forma controlada.

O crescimento é inevitável quando há disciplina na condução do planejado e controle absoluto do processo e dos resultados. Nesse cenário a qualidade dos dados da avaliação e do feedback do cliente, consumidor e do mercado é fundamental. Obter informação sem um processo estratégico de coleta de dados é mais que perda de tempo, pode ser uma ação contrária ao desenvolvimento, pois a informação errada tem um grande poder de destruição, e nesse caso, é melhor não tê-la por perto.

Todo negócio só cresce na medida que é controlado de forma adequada, a partir do momento que a avaliação e o controle deixarem de existir, tudo que fizer parte de um plano de longo prazo se perderá. A maioria das empresas operam sem controle, gerando inclusive lucro a curto prazo e com o passar do tempo crescem um pouco, porém jamais chegarão ao ponto máximo de aproveitamento do negócio sem um planejamento, avaliação e controle.

Há muitos bons negócios rentáveis, que funcionam de forma aleatória ou com base na vontade pessoal do gestor; eles até proporcionam lucro, porém dessa forma jamais alcançarão seu potencial de posicionamento e lucratividade. Essa é a característica do negócios com baixo aproveitamento de potencial e retorno em todas as áreas.

Para manter o crescimento tangível e intangível do negócio é necessário constante avaliação, controle e adequação no aspecto tático e estratégico, ambos alimentados pelo feedback real do consumidor e do colaborador. Para melhorar o potencial produtivo, a lucratividade e ampliar as unidades de negócio, é necessário estar atento na estratégia de coleta e análise de dados e informações e principalmente na execução do processo de gestão.

Por Paulo Eduardo Dubiel
Executivo em Gestão de Marketing & Negócios, Esp.

Revisão Adriana Rosa

Paulo Eduardo Dubiel
Paulo Eduardo Dubiel
Paulo Eduardo Dubiel é publicitário, jornalista e gestor de negócios e marketing profissional; graduado em Gestão de Marketing, MBA Executivo em Gestão de Negócios, pós-graduado em Gestão da Inteligência Emocional, com extensão em Gestão Pública de ODM – Objetivos do Desenvolvimento do Milênio, Gestão de Resíduos, Gestão Ambiental e Administração do Tempo e demais cursos. Consultor Master com 25 anos de experiência profissional nas áreas estratégicas, táticas e operacionais.

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