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A pequena empresa também planeja e inova

Ações inteligentes, estudadas, planejadas e executadas de forma estratégica também são utilizadas pelas pequenas empresas.

Os conceitos de planejamento estratégico, pesquisa de marketing, melhoria contínua, qualidade total, entre outros, não estão no dia-a-dia apenas das grandes empresas de sucesso; a pequena empresa também age com inteligência, dando mais importância ao cliente, ouvindo-o, pensando e pesquisando antes de inovar e executar uma boa ideia. São essas que crescem e prosperam continuamente. Quem já não ouviu falar da Cacau Show, Mabel e até mesmo do Facebook? Todos eram pequenos e cresceram com processos assertivos.

Estudar melhorias e métodos inovadores para muitos empresários e varejistas causa temor, afinal sair da zona de conforto nunca é fácil. Para inovar, o necessário primeiramente é ter consciência que o negócio pode melhorar em todos os sentidos no potencial produtivo, na melhoria do clima organizacional, retenção e conquista de mais clientes, e consequentemente gerar o aumento do faturamento e crescimento contínuo do negócio. Tudo pode ficar melhor, independente do resultado adquirido.

O que é comum entre os empresários, porém não aconselhável nesta visão de inovar, é esquivar-se das necessidades do consumidor e colaborador e ficar tentando adivinhar e criar serviços e produtos aleatórios para depois testar no cliente. Isso é um erro que geralmente resulta em desperdício, prejuízo financeiro, na imagem da empresa e até no posicionamento do produto ou serviço perante ao mercado.

Tem um ditado que diz: “falar é fácil, fazer que é difícil”. Na verdade o fundamento real deste ditado é que a boa ideia muitas vezes não é tão fácil de ser executada. Muitos têm boas ideias, e poucos o conhecimento de como colocá-las em prática. O como fazer as coisas darem certo, o processo de gestão que será utilizado e o controle dos resultados adquiridos, é mais complexo que o conceito da ideia inicial.

Há quem divulgue que o segmento de varejo está entre os mais inovadores, tendo como exemplo: a expansão do e-commerce, as mudanças nas últimas décadas no atendimento, layout, cadeias de abastecimentos e produtivas, como na logística e nos custos dos produtos. Porém o referido segmento ainda tem seu foco na lucratividade, não conseguindo internalizar que o dono do negócio é o consumidor e que a maior lucratividade que uma empresa pode ter é a conquista e retenção do cliente.

É possível inovar em qualquer segmento, a qualquer hora, em qualquer lugar e para o público que for; porém a razão para inovar é fator preponderante para iniciar a ação, pois nem sempre é momento de inovar. A necessidade vem do cliente, é ele quem determina aquilo que está faltando ou que desejaria encontrar. Cabe a empresa atender com velocidade os desejos dos clientes, pois a que vence é aquela que atende mais rápido, melhor e com mais qualidade essas necessidades.

Nem sempre é momento de inovar, porém sempre será necessário melhorar, com base na avaliação dos resultados e nas pesquisas de satisfação. A inovação é caracterizada pela mudança periódica simples ou complexa de um layout, ação, produto ou serviço. Já a melhoria contínua faz parte do dia-a-dia do comportamento individual e coletivo da equipe.

Melhoria e inovação são processos diferentes e sistemáticos que para serem incorporados na empresa não basta incentivar a geração de ideias e motivar os colaboradores a terem comportamentos voltados para tais ações. Na verdade a melhoria é uma relação intrapessoal/individual, que reflete no clima organizacional e no relacionamento interpessoal/equipe, resultando na qualidade do atendimento e no potencial da equipe em agir com efetividade e criatividade.

Para mover essa cultura de inovação é necessário entender a realidade do consumidor e tratar tal ação assim como tratamos os processos de atendimento, vendas, distribuição etc. Tem que seguir o planejamento, rotina, orçamento, indicadores, metas, objetivos e resultados; inovar na prática e não apenas no papel, colocar colaboradores para servirem em oportunidades reais de sucesso e fazer com que os resultados sejam contínuos e sustentáveis.

Quem não melhora e inova em pouco tempo fica obsoleto e tende a sair do mercado. Vale ressaltar que inovação é uma atividade de risco, mesmo com base na expectativa real do consumidor. Por isso é importante estar preparado para corrigir e reverter rapidamente o erro em benefício e crescimento. Mais importante ainda é entender que não são as grandes inovações e mudanças que farão o negócio deslanchar positivamente. O melhor e mais indicado é acreditar nas pequenas e constantes ações de melhoria e inovação, elas oferecem menos risco e permitem correções rápidas sem prejuízo; já dizem: “são nas pequenas pedras que o homem tropeça”. São nas pequenas e simples ações que crescemos com nossa equipe e negócio!

Por Paulo Eduardo Dubiel
Executivo em Gestão de Marketing & Negócios, Esp.

Revisão Adriana Dubiel

Paulo Eduardo Dubiel
Paulo Eduardo Dubiel
Paulo Eduardo Dubiel é publicitário, jornalista e gestor de negócios e marketing profissional; graduado em Gestão de Marketing, MBA Executivo em Gestão de Negócios, pós-graduado em Gestão da Inteligência Emocional, com extensão em Gestão Pública de ODM – Objetivos do Desenvolvimento do Milênio, Gestão de Resíduos, Gestão Ambiental e Administração do Tempo e demais cursos. Consultor Master com 25 anos de experiência profissional nas áreas estratégicas, táticas e operacionais.

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