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Tomar a decisão certa e conhecer a verdade é sinônimo de sucesso

 05/07/2013

Informação errada e decisões precipitadas levam qualquer profissional e negócio ao declínio. O gestor precisa viver a realidade dos cenários.

Na busca de melhores negócios, mais lucratividade e desempenho da equipe de colaboradores, é que gestores profissionais podem se equivocar e seguir por caminhos contrários aos seus objetivos. O melhor é ter consciência, imparcialidade e não levar as coisas para o lado pessoal; é estar atento ao processo de coleta de dados e à qualidade das informações, para que as decisões possam alcançar a lucratividade projetada.

Tomar decisões precipitadas no anseio de resolver uma demanda ou provocar o crescimento do negócio, resulta muitas vezes em prejuízo; na persistência do erro a tendência é o declínio da empresa. É importante ficar atento ao tempo disponível para solucionar uma demanda, ele pode ser maior que aquele imposto pelo mercado e favorecer uma tomada de informação para subsidiar a direção.

No contexto do qual a demanda parece urgente, o gestor precisa decidir imediatamente; no entanto, a decisão errada pode promover um cenário caótico, e a ausência dela a inércia do processo. Assim, o mais indicado é evitar o erro, pois ele pode colocar tudo a perder, e a ausência da decisão nem sempre terá essa repercussão.

Não se pode confundir uma ação emergencial com uma ação necessária. A emergencial geralmente já é consequência de erro, de ações passadas que não foram planejadas ou que não deram certo. Ações necessárias e urgentes, fazem parte do dia-a-dia de qualquer negócio, elas exigem atenção e subsídio para a tomada de decisão.

O negócio direcionado por um planejamento estratégico e tático, avaliado e controlado periodicamente, dificilmente demandará uma decisão emergencial; no entanto se houver essa necessidade, o que determinará o sucesso da operação é o preparo do gestor e da equipe. Muitas vezes é necessário correr o risco do erro para evitar grandes perdas, porém o melhor é estar preparado para as intempéries.

As decisões necessárias, quase que constantes, devem seguir o planejamento, as pesquisas de satisfação e avaliações internas. Quando não há dados e informações suficientes para subsidiar tal tomada de decisão, o melhor é iniciar a coleta de dados para depois decidir. Os erros do presente refletirão no processo futuro, por isso tomar a decisão errada pode parecer não ser tão grave de imediato, porém proporcionará resultados negativos a longo prazo.

A realidade dos fatos nunca estará na cabeça do gestor/diretor, mas sim no tempo presente dos ambientes interno e externo, que são as forças e fraquezas, oportunidades e ameaças, e o comportamento mercadológico dos consumidores e colaboradores. As pessoas mudam a todo instante, por isso a oscilação comportamental não permite o mapeamento duradouro do cenário.

Para tomar a decisão certa sobre um processo que envolve pessoas, não basta inventar solução, achar que com o conhecimento pessoal resolverá a demanda e promoverá o sucesso. A tomada de decisão consiste em analisar os dados atuais e reais das partes envolvidas, gerar informações e transformá-las em processos de gestão, de forma prática e lucrativa.

Somente com a coleta de dados atualizada e precisa, se consegue tomar a decisão certa no tempo presente. O que mais contribui para o erro na tomada de decisão são os dados errados, ultrapassados, com viés de pesquisa não mensurado, as informações que surgem espontaneamente de comentários informais, de fonte mal intencionada, do próprio achismo do administrador etc.

Nos processos de gestão analisados existem mais erros por parte da empresa, que acertos; por essa razão o negócio oscila na curva de crescimento, nos resultados financeiros e de vendas. Na maioria dos casos, nota-se de um lado a equipe de colaboradores insatisfeitos e, do outro os administradores na tentativa frustrada de fazer com que produzam mais.

Não existe solução para o erro, pois ele está no tempo passado por ser ação realizada, ou seja,  já aconteceu. A solução está em evitar o erro com avaliações e controle periódicos sobre o planejamento tático, estratégico e operacional. Quem erra menos ganha mais. Diferente de quem acha que ganha muito porque arrisca mais. O risco controlado é diferente de arriscar aleatoriamente ou com base em informações irreais.

Por Paulo Eduardo Dubiel – Executivo em Gestão de Marketing e Negócios, Esp.

Paulo Eduardo Dubiel
Paulo Eduardo Dubiel
Paulo Eduardo Dubiel é publicitário, jornalista e gestor de negócios e marketing profissional; graduado em Gestão de Marketing, MBA Executivo em Gestão de Negócios, pós-graduado em Gestão da Inteligência Emocional, com extensão em Gestão Pública de ODM – Objetivos do Desenvolvimento do Milênio, Gestão de Resíduos, Gestão Ambiental e Administração do Tempo e demais cursos. Consultor Master com 25 anos de experiência profissional nas áreas estratégicas, táticas e operacionais.

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