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Planejamento nem sempre é Seguro

 18/02/2013

Planejar sempre será uma ação positiva, porém dependendo de como se planeja o resultado pode ser contrário ao esperado.

Os elementos primordiais, para garantir o resultado do planejamento, estão nos dados coletados, na visão do profissional para analisá-los de forma imparcial e depois transformá-los em oportunidades, criando inclusive nichos de mercado. Há diversas formas de elaborar o planejamento, a mais comum é aquela com base no conhecimento individual do profissional, que se acha “tarimbado” para analisar os ambientes e gerar informações sobre os mesmos; porém esse é o mais arriscado.

É possível conseguir e ter a certeza do resultado positivo em um planejamento, para isso o profissional deve, acima de tudo, ser imparcial. Sua visão, conhecimento e habilidade com dados e informações são de grande importância, porém todo esse talento pode interferir negativamente quando ocupar o lugar da verdade e realidade dos ambientes externo e interno.

O talento não é tudo e, quase sempre atrapalha o processo de planejamento, pois profissionais bem posicionados acreditam saber muito ao ponto de não precisar de mais informação. Esse é o momento crítico do planejamento em diversas camadas do raciocínio e do processo de elaboração, pois a imparcialidade na formação de opinião é fundamental.

Existe grande diferença na opinião e hábito do consumidor e colaborador, com a do profissional que planeja; por essa razão a opinião do profissional é desnecessária. O planejador tem a necessidade de analisar, alinhar as informações e traçar as táticas e estratégias, estudando o ambiente externo – ameaças e oportunidades – que são identificadas no consumidor e o ambiente interno – forças e fraquezas – identificadas no colaborador.

A interferência da opinião de qualquer profissional ou pessoa, que não tenha procedência do levantamento de dados específico, é descartada e não pode somar positivamente ao processo. A partir dessa visão a probabilidade de sucesso é quase que absoluta, pois se o ponto de partida estiver certo, as demais etapas também poderão estar; porém em momento algum a opinião do planejador poderá ser mais importante que a do consumidor e colaborador.

Não estamos abordando formas e métodos de planejamento, mas o como se planeja independente da metodologia. Gestores, administradores e profissionais de marketing tendem a utilizar suas opiniões, até mesmo no momento de analisar os dados; é a partir desse ponto que passa existir o viés do planejamento. Também não abordamos a importância crucial da coleta de dados e não abordaremos a execução, por serem todas as etapas de extrema importância no processo.

Lógico que a visão e a qualificação do profissional são fundamentais para analisar os ambientes e planejar – elaborar e estabelecer ações e soluções táticas e estratégicas sobre as ameaças e fraquezas, criar e desenvolver novos processos para potencializar as oportunidades e forças; como também são fundamentais para definir o processo de gestão e comunicação organizacional, dentro desses: avaliação, controle, protocolos de procedimentos, o que pretende alcançar, a amplitude do que conquistar e por quanto tempo. Ainda definir: missão, visão, metas, objetivos, valores, posicionamento, responsáveis, prazos etc.

A base de todo o processo de planejamento tático e estratégico, incluindo o operacional, é a realidade do cenário externo e interno, no qual a empresa está inserida; é a opinião, comportamento e a visão que o consumidor e colaborador têm sobre o negócio. Com isso, cabe ao profissional identificar as condições atuais, externas e internas da organização, entender a realidade que está inserida e, de acordo com sua capacidade e visão, traçar o planejamento, de forma imparcial.

Temos ainda alguns pormenores que podem fazer a diferença, são eles: utilizar sempre os recursos disponíveis na empresa – financeiro, humano, material, físico e tecnológico; exceto quando a necessidade for indispensável. É importante obter informações atualizadas do cenário externo e interno, pois tudo muda o tempo todo; sendo a competitividade, instabilidade e complexidade dos ambientes, fatores que determinam a necessidade de analisá-los e avaliá-los constantemente.

Planejar ações distantes da realidade do negócio e da capacidade de execução, mesmo que embasadas nas necessidades do consumidor e colaborador, é uma posição quase irreversível de gerar conflito no processo. O processo utilizado pela empresa, mesmo que deficiente, deve ser respeitado e melhorado; alguns deles podem demorar até dez anos para se enquadrarem no ideal.

O objetivo do planejamento é melhorar todos os processos produtivos, potencializando aqueles que estiverem bons, eliminando os falhos e criando novas metodologias. Nesse caso utiliza-se a técnica do benchmarking para comparação de desempenho com o de outra empresa no mesmo segmento; porém todo cuidado é pouco para não confundir observação e comparação, com cópia.

Copiar processos produtivos de outra empresa é um erro fulminante, por serem adequados especificamente àquela empresa e seus colaboradores. Ninguém copia a base da metodologia das ações, apenas a forma superficial de como são executadas e, por isso, certamente não terá os mesmos resultados; podendo, inclusive, gerar conflito administrativo e iniciar o declínio do processo existente.

Planejar é atender as necessidades do consumidor e colaborador com a realidade daquilo que a empresa é e pode fornecer. Do contrário, estará tentando alcançar uma falsa realidade que, resultará no declínio do negócio a longo prazo. É por essa razão que o alinhamento da realidade dos ambientes é fundamental, independente da opinião do profissional e do que as outras empresas estão fazendo.

Tornar-se competitivo e crescer é o maior desafio do negócio, para isso a base deve ser criada e seu progresso planejado e construído de forma crescente e linear, a curto, médio e longo prazo. Ninguém permanece parado, mesmo sem perceber e de forma sutil, a empresa estará crescendo ou declinando. É para isso que o processo de avalição e controle são indispensáveis na execução do planejamento e devem aparecer em seu conteúdo.

Por melhor que seja o planejamento, de nada valerá se não for executado com excelência, o importante nessa etapa meio é o como fazer as coisas e não apenas o fazer. A avaliação e o controle periódico, contemplados na elaboração do planejamento, são técnicas que norteiam o processo, com elas os erros devem ser identificados antes de atingir o consumidor e os acertos potencializados para o crescimento do negócio. Com isso, a etapa fim – o resultado – será positivo, garantido e satisfatório.

Profissional é aquele que não leva as coisas para o lado pessoal, age com imparcialidade, mesmo contrário aos seus interesses. Por isso, para garantir o sucesso da etapa inicial – planejamento –, todos os cenários devem estar alinhados em conformidade com a verdade e realidade atual dos ambientes externo e interno.

Por   Paulo Eduardo Dubiel
Gestor de Marketing & Executivo em Gestão de Negócios, Esp.

Paulo Eduardo Dubiel
Paulo Eduardo Dubiel
Paulo Eduardo Dubiel é publicitário, jornalista e gestor de negócios e marketing profissional; graduado em Gestão de Marketing, MBA Executivo em Gestão de Negócios, pós-graduado em Gestão da Inteligência Emocional, com extensão em Gestão Pública de ODM – Objetivos do Desenvolvimento do Milênio, Gestão de Resíduos, Gestão Ambiental e Administração do Tempo e demais cursos. Consultor Master com 25 anos de experiência profissional nas áreas estratégicas, táticas e operacionais.

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