Motivação e excelência, estados interiores que geram lucratividade e sucesso.

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Motivação e excelência, estados interiores que geram lucratividade e sucesso.

 10/09/2012

As empresas querem seus colaboradores motivados e gerando resultados, porém não entendem que tais ações são de caráter individual e interior.

Palestras, treinamentos, premiações são, entre outras, ações que permitem ao gestor identificar visualmente os resultados de uma equipe motivada; mas nem sempre mensurar resultados duradouros. Isso porque a motivação é muito mais que simples estado emocional, é um impulso alimentado pelo crescimento profissional, intelectual e espiritual.

O motivar é um trabalho a longo prazo, relacionado à disciplina e ao aprendizado intrapessoal e interpessoal – relação individual interior e entre pessoas –, que está intrinsecamente ligado às ações que movem o espírito e a parte superior do ser.

Para motivar uma equipe é necessário motivar as pessoas a se motivarem de forma individual, pois ninguém motiva o outro; a motivação é mais que o estado emocional é a manifestação da consciência e da essência de cada um. Ela alimenta-se com o crescimento espiritual, intelectual e profissional, como também impulsiona a pessoa para uma vida melhor nas áreas pessoal, familiar e social.

O trabalho de base que mantém a equipe motivada, aprendendo a aprender e desaprender, está relacionado com vontade própria e não com a obrigação. Com ela a empresa e os colaboradores não se veem isolados do ambiente – apenas fazendo parte dele –, mas sendo o próprio ambiente e interagindo com sua melhoria de forma completa.

Ninguém conseguirá realizar uma tarefa com excelência, por muito tempo, se não for excelente em todas as áreas de sua vida; o alimento da excelência é a disciplina, conhecimento, planejamento, atitude, alegria e, entre outros, a motivação. Sem a verdadeira motivação não há razão de ser, apenas de ter por um curto período, por não haver espontaneidade para sustentar a vontade.

Existe grande diferença entre o profissional excelente e o que apenas executa ações bem sucedidas. O excelente busca, em tudo o que faz, ser o mais perfeito possível; aquele que executou uma ação bem sucedida, pode até ter sido feliz naquele momento, mas provavelmente não dará continuidade aos resultados. A excelência é um estado interior e verdadeiro, não necessariamente é um atributo dos profissionais que tem boa vontade e são competentes.

Definir excelência e motivação sem catalogar os estados mentais e compará-los com os espirituais é, entre outras, tentar mostrar o invisível. Na verdade, é um paralelo divergente, o estado mental – pensamento, emoção e sentimento – do espiritual – consciência, intuição e comunhão.

Os profissionais geralmente perdem suas motivações, oportunidades e até deixam de gerar resultados em função dos seus estados mentais – pensamentos ruins, maliciosos, sentimentos de depressão, desejo, emoções descontroladas, às vezes até certas, mas na hora errada. Porém profissionais ganham com estados espirituais fortes – ações conscientes, intuição desperta e boa comunhão com os demais.

Os pensamentos, as emoções e os sentimentos são os estados interiores do profissional, que geralmente o derruba, impede de prosperar e seguir sua carreira de forma contínua e crescente. Já os estados espirituais são aqueles que elevam o ser, é parte verdadeira do homem, por isso um profissional consciente é também excelente e com certeza terá motivação para seguir crescendo e gerando resultados.

Profissionais prontos, motivados, conscientes e capazes de gerar resultados continuamente, tendem a serem líderes natos; que ensinam, dividem o que sabem e contagiam os demais com suas virtudes. As características mais comuns desses profissionais são: força, humildade, determinação, atitude; o saber falar e ouvir, a visão a longo prazo, intuição. Todos podem aprender e se tornarem excelentes naquilo que fazem, basta estarem dispostos a ser e não apenas ter o conhecimento.

As palestras “motivacionais” e dinâmicas de grupo surtem bons efeitos, porém  superficiais. Aparentemente funcionam como uma “injeção de ânimo”, promovendo resultados momentâneos que alegram os profissionais, pois atingem apenas os estados mentais. Mesmo tendo continuidade, essas ações não proporcionam resultados duradouros, porque não desenvolvem os estados espirituais, que é a base interior da motivação.

Falar de espírito, na cabeça de alguns, parece tratar-se de fantasma, porém é a parte mais importante do ser, que quase nunca é trabalhada nas empresas; mesmo sendo o conceito abstrato, que gera lucros intangíveis, responsável pelos resultados reais dos profissionais. Na verdade esse é o “espírito da coisa”, o real conceito que compõe o nosso ser, por sermos formados de corpo, mente e espírito.

Hoje o profissional alimenta e cuida bem do corpo, muito da mente e quase nada do espírito. Por isso conhece bastante, tem a parte intelectual capaz de articular grandes projetos; mas perdem com a falta de motivação, comunhão, amor e alegria interior na vida das organizações. Acredita apenas no que os olhos podem ver, no benefício do intelecto, da matemática e ciência. As empresas querem comprar a motivação, por meio de premiações e vantagens.

O fato é que a verdadeira motivação não está à venda, mas dentro de cada um. Se permitirmos que a expressão interior dos profissionais seja consciente e real, ela acontecerá e, com isso, os colaboradores e as organizações promoverão resultados contínuos; por longo tempo, com lucratividade, sucesso, motivação e excelência.

Por Paulo Eduardo Dubiel – Executivo em Gestão de Marketing e Negócios, Esp.

Paulo Eduardo Dubiel
Paulo Eduardo Dubiel
Paulo Eduardo Dubiel é publicitário, jornalista e gestor de negócios e marketing profissional; graduado em Gestão de Marketing, MBA Executivo em Gestão de Negócios, pós-graduado em Gestão da Inteligência Emocional, com extensão em Gestão Pública de ODM – Objetivos do Desenvolvimento do Milênio, Gestão de Resíduos, Gestão Ambiental e Administração do Tempo e demais cursos. Consultor Master com 25 anos de experiência profissional nas áreas estratégicas, táticas e operacionais.

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