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Existem semelhantes ações com diferentes resultados. A capacidade de experimentar o novo exige as habilidades do gestor, para investigar o “eque um gestor deveu” interior de cada um e propor questões sobre nosso aprimoramento. O todo contém diversos “eus” e está contido em cada um.

Ações isoladas não surtem efeitos duradouros, um colaborador não é uma parte do processo e sim o processo como um todo; porém pensar no processo como um todo para determinar ações genéricas, pode impedir o crescimento individual. O processo é visto na sua totalidade e, como um motor, formado por diferentes peças que devem ser tratadas de forma diferente nas suas peculiaridades; cada colaborador tem seu potencial profissional próprio, como também seu talento que o difere dos demais. Saber lidar, alimentar e canalizar o talento individual dos colaboradores para um só objetivo é construir um processo de gestão efetivo.

Talvez o maior obstáculo ao aprendizado seja permitir que os sistemas de crenças reprimam nossa capacidade de descoberta. Todos conhecemos pessoas que parecem incapazes de aprender com a experiência, independentemente de quanto a lição pode ser óbvia. Nas organizações, enfrentamos sistemas de crenças o tempo todo, o que impede o aprendizado. Os sistemas de crenças relacionados a elementos como ordem, rotina e controle ríspido substituem nossa experiência, limitam a curiosidade, a imaginação e os sentimentos relevantes ao relacionamento com o nosso mundo.

Como ressaltou Margaret Wheatley, em Liderança e a nova ciência, confundimos controle com ordem e a previsibilidade mecanicista com os padrões e fluxos de dinâmica dos seres vivos. “Isso não é surpreendente”, escreve, “dado que, durante a maior parte de sua história escrita, a gerência foi definida com base em suas funções de controle. Lenin falou por muitos gerentes quando disse: ‘A liberdade é boa, mas o controle é melhor’” (Wheatley, 1992, p.22-23).

Nossa luta pelo controle foi altamente destrutiva para nós como seres humanos. Para avaliar esse potencial de destruição, precisamos avaliar o contexto social e histórico que favoreceu seu surgimento nas organizações modernas e as condições – a inocência e o cálculo, o gênio e a arrogância – que transformaram o controle em uma linguagem de eficiência e em um sistema de crenças associado à produção crescente e à ordem social. Nessa história existe uma pista de como a alma viva foi libertada e as pessoas foram sujeitas à fragmentação do trabalho.

As idéias acima, publicadas no livro A Riqueza Espiritual no Ambiente de Trabalho, de Alan Briskin, ampliam as diversas formas de reconhecimento dos gestores sobre seus procedimentos; porém, manter uma equipe de trabalho motivada, ascendendo linearmente no seu potencial produtivo é uma tarefa que implica centenas de ações voltadas para o treinamento, avaliação, controle e adequação. Pessoas precisam de reconhecimento individual, como também de serem tratadas como únicas.

O relacionamento com o cliente interno e externo, ou seja, com o colaborador e o consumidor deve ser, independente de qualquer intenção financeira, pautado na relação humana; essa é a base da prosperidade a longo prazo nas empresas.O processo de gestão e a forma como é implementado e o fator determinante da velocidade e do volume dos resultados. Os resultados esperados são consequências da qualidade do processo.

Assim temos que nos conscientizar que o colaborador precisa de avaliação e controle, mas necessita libertar sua alma e seu espírito, para expressar o potencial e ampliar a capacidade própria de crescimento, dessa forma externará ações favoráveis ao progresso da empresa. Esse envolvimento une colaborador e empresa a um só corpo. Quando integramos um colaborador, por menor que seja sua função, fará parte do corpo da empresa, significa que sua falha comprometerá todo corpo e seus acertos promoverão resultados a todo ele. Acreditar no fundamento de cada pessoa promove a capacidade de evolução do ser, originando novas conquistas. Dê mais tempo e liberdade para sua equipe assimilar o novo. O mundo está perdendo por dispor de pouca atenção para muita coisa, invés de muita atenção para pouca coisa certa. Não interrompa uma idéia, projete resultados coerentes e esteja certo de que será melhor para alcançar o benefício para sua organização.

Por Paulo Eduardo Dubiel

Por Paulo Eduardo Dubiel

Especialista em Marketing e Negócios

Executivo em Gestão de Marketing e Negócios

Empresário/Inventor

Publicitário DRT-DF 458

Jornalista DF04203JP

Paulo Eduardo Dubiel
Paulo Eduardo Dubiel
Paulo Eduardo Dubiel é publicitário, jornalista e gestor de negócios e marketing profissional; graduado em Gestão de Marketing, MBA Executivo em Gestão de Negócios, pós-graduado em Gestão da Inteligência Emocional, com extensão em Gestão Pública de ODM – Objetivos do Desenvolvimento do Milênio, Gestão de Resíduos, Gestão Ambiental e Administração do Tempo e demais cursos. Consultor Master com 25 anos de experiência profissional nas áreas estratégicas, táticas e operacionais.

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