A importância da preparação da equipe de trabalho

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A importância da preparação da equipe de trabalho

O envolvimento da equipe de trabalho (como um só corpo), gera força e motivação para conquistar novos objetivos.

Muitos gestores acreditam e têm buscado sucesso nos resultados da força de trabalho de suas equipes, porém encontram dificuldade para executar as ações necessárias. Ocorre que ações necessárias, são diferentes de estratégias planejadas para atender as necessidades. Há dificuldade na mudança de comportamento para implementar novas culturas, quando a equipe não é preparada e mantida da forma adequada. Treinar, avaliar, premiar, corrigir; são as quatro etapas da gestão funcional que, se trabalhadas permanentemente mantêm a equipe alinhada.

Há uma distância significativa em acreditar no sucesso de uma ação e obter resultado com ela. A execução de uma determinada ação, diferente das praticadas rotineiramente, encontra barreiras internas criadas pelos próprios colaboradores. Geralmente são projetos isolados que não contemplam o bem-estar da equipe de trabalho, apenas tarefas, metas e objetivos.

A dificuldade maior não está no desinteresse da equipe em cumprir a nova tarefa determinada, mas sim em fazer as partes dessa equipe entender e realizar com vontade própria. Para que isso seja possível é importante começar por uma avaliação do ambiente interno, para que as fraquezas sejam eliminadas e as forças adequadas, depois planejar a estratégia adequada. É importante que a equipe seja a ação e não apenas parte dela.

Quando se percebe a necessidade de uma ação para melhoria do processo ou do rendimento do negócio, é importante planejar e elaborar ações estratégicas – estudadas e planejadas. Diferente disso, gestores pensam e tomam decisões sozinhos, agem com base naquilo que percebem/acham, de forma isolada elaboram ações e depois passam para a equipe executar. Dessa forma, a dificuldade na execução tende a ser grande, pois a falta do envolvimento da equipe na elaboração da base da ação, torna a mesma irreal e sem sustentação.

A dificuldade para mudar o comportamento da equipe e introduzir nova metodologia de trabalho, é comum em função da forma com que as ações são implementadas. Se a ação é mal elaborada, não contemplará estratégias capazes de suprir com as dificuldades da equipe no tempo da execução. Novas culturas acompanhadas de metodologias de trabalho, necessitam de estratégias. A equipe precisa ser a ação e estar preparada para ela em todos os sentidos, de preferência a partir da construção da base.

Treinar, avaliar, premiar, corrigir; são as quatro etapas da gestão funcional que, se trabalhadas permanentemente mantêm a equipe alinhada e melhorando continuamente. O treinamento deve obedecer a realidade do cenário interno e externo, ou seja os colaboradores precisam entender e suprir as necessidades reais dos departamentos e clientes, extraídas do processo de avaliação e pesquisa. Após o treinamento, o colaborador deve ser ajudado com o processo de avaliação constante, para que não se afaste daquilo que aprendeu; sendo premiado e motivado se conseguir resultados, e corrigido ou advertido se estiver fora da realidade da equipe.

Existem colaboradores que não querem aprender e produzir, cumprem apenas seus horários em troca do salário mensal. Para esses é importante uma atenção maior, e ao extremo adotar metodologias mais simples e decisivas, como o exemplo de Pep Guardiola – um dos técnicos mais bem sucedidos no mundo – (ele ganhou a maioria dos títulos disputados, para ele o coletivo é mais importante que o individual e os valores mais importantes do que habilidade). O treinador quando assumiu um time de futebol chegou a mandar os principais jogadores embora por considerá-los tóxicos para o time e para o clube. Atitude que, mesmo aparentemente precipitada, resultou nos títulos recebidos.

Na empresa não é diferente. Para obter resultado positivo os colaboradores precisam ser treinados e avaliados, os bons reconhecidos e os que consomem a virtude eliminados; evitando com isso que eles contaminem os outros. A equipe é um só corpo e quando um membro adoece emocionalmente, e mesmo depois de passar por processos de readequação, não consegue acompanhar, deve pedir para sair ou ser desligado. Assim sendo, as dificuldades desaparecem e o clima organizacional permanece harmônico, produtivo e competitivo de forma saudável e com amor.

Por Paulo Eduardo Dubiel
Executivo em Gestão de Marketing e Negócios, Esp.

www.peds.com.br

Paulo Eduardo Dubiel
Paulo Eduardo Dubiel
Paulo Eduardo Dubiel é publicitário, jornalista e gestor de negócios e marketing profissional; graduado em Gestão de Marketing, MBA Executivo em Gestão de Negócios, pós-graduado em Gestão da Inteligência Emocional, com extensão em Gestão Pública de ODM – Objetivos do Desenvolvimento do Milênio, Gestão de Resíduos, Gestão Ambiental e Administração do Tempo e demais cursos. Consultor Master com 25 anos de experiência profissional nas áreas estratégicas, táticas e operacionais.

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