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A Liberdade Promove Benefício nas Organizações

A Liberdade Promove Benefício nas Organizações
  • Publishedabril 3, 2012

A Liberdade Promove Benefício nas Organizações, o maior obstáculo ao aprendizado é reprimir a capacidade de descoberta.

Existem semelhantes ações com diferentes resultados. A capacidade de experimentar o novo exige as habilidades do gestor, para investigar o interior de cada um e propor questões sobre o aprimoramento. O todo contém diversos “eus” que está contido em cada um.

Primeiramente, entenda que “Ações isoladas não surtem efeitos duradouros”, um colaborador não é uma parte do processo e sim o processo como um todo; porém pensar no processo como um todo para determinar ações genéricas, pode impedir o crescimento individual.

Analogicamente, há a necessidade do ser humano viver e existir em sociedade estruturada ao ponto de permitir o fluir das dependências interpessoais e intrapessoais de toda a forma de vida no processo de circularidade; onde nós somos o todo, e não apenas parte dele. O planeta e tudo que nele há é visto como um só corpo, e todas as partes vivas se completam e dependem umas das outras para existir – Autopoiesis.

O processo é visto na sua totalidade e, como um motor, formado por diferentes peças que devem ser tratadas de forma diferente nas suas peculiaridades; cada colaborador tem seu potencial profissional próprio, como também seu talento que o difere dos demais. Saber lidar, alimentar e canalizar o talento individual dos colaboradores para um só objetivo é construir um processo de gestão efetivo.

Em suma, talvez o maior obstáculo ao aprendizado seja permitir que os sistemas de crenças reprimam nossa capacidade de descoberta. Todos nós conhecemos pessoas que parecem incapazes de aprender com a experiência, independentemente de quanto a lição pode ser óbvia.

 

SISTEMAS DE CRENÇAS NAS ORGANIZAÇÕES

Desde já, nas organizações, enfrentamos sistemas de crenças o tempo todo, o que impede o aprendizado. Os sistemas de crenças relacionados a elementos como ordem, rotina e controle ríspido substituem nossa experiência, limitam a curiosidade, a imaginação e os sentimentos relevantes ao relacionamento com o nosso mundo.

Por exemplo, como ressaltou Margaret Wheatley, em Liderança e a nova ciência, confundimos controle com ordem e a previsibilidade mecanicista com os padrões e fluxos de dinâmica dos seres vivos.

“Isso não é surpreendente”, escreve, “dado que, durante a maior parte de sua história escrita, a gerência foi definida com base em suas funções de controle. Lenin falou por muitos gerentes quando disse: ‘A liberdade é boa, mas o controle é melhor’” (Wheatley, 1992, p.22-23).

Completa, nossa luta pelo controle foi altamente destrutiva para nós como seres humanos. Para avaliar esse potencial de destruição, precisamos avaliar o contexto social e histórico que favoreceu seu surgimento nas organizações modernas e as condições – a inocência e o cálculo, o gênio e a arrogância – que transformaram o controle em uma linguagem de eficiência e em um sistema de crenças associado à produção crescente e à ordem social. Nessa história existe uma pista de como a alma viva foi libertada e as pessoas foram sujeitas à fragmentação do trabalho.

Nesse sentido, as ideias acima, publicadas no livro A Riqueza Espiritual no Ambiente de Trabalho, de Alan Briskin, ampliam as diversas formas de reconhecimento dos gestores sobre seus procedimentos; porém, manter uma equipe de trabalho motivada, ascendendo linearmente no seu potencial produtivo é uma tarefa que implica centenas de ações voltadas para o treinamento, avaliação, controle e adequação.

 

A IMPORTÂNCIA DO RECONHECIMENTO INDIVIDUAL

“Pessoas precisam de reconhecimento individual, como também de serem tratadas como únicas.” Afirma o autor.

Antes de tudo, o relacionamento com o cliente interno e externo, ou seja, com o colaborador e o consumidor deve ser, independente de qualquer intenção financeira, pautado na relação humana; essa é a base da prosperidade a longo prazo nas empresas. O processo de gestão e a forma como é implementado e o fator determinante da velocidade e do volume dos resultados.

Assim como, o resultado esperado é consequência da qualidade do processo. Por isso, temos que nos conscientizar que o colaborador precisa de avaliação e controle, mas necessita libertar sua alma e seu espírito, para expressar o potencial e ampliar a capacidade própria de crescimento, dessa forma externará ações favoráveis ao progresso da empresa.

Assim também, esse envolvimento une colaborador e empresa a um só corpo. Quando integramos um colaborador, por menor que seja sua função, fará parte do corpo da empresa, significa que sua falha comprometerá todo corpo e seus acertos promoverão resultados a todo ele. Acreditar no fundamento de cada pessoa promove a capacidade de evolução do ser, originando novas conquistas.

Dessa forma, dê mais tempo e liberdade para sua equipe assimilar o novo. O mundo está perdendo por dispor de pouca atenção para muita coisa, invés de muita atenção para pouca coisa certa. Não interrompa uma ideia, projete resultados coerentes e esteja certo de que será melhor para alcançar o benefício para sua organização.

 

MUDE O COMPORTAMENTO DA SUA EQUIPE, QUE TERÁ SUCESSO.

De antemão, o resultado é a etapa fim de um processo, quando o meio é a execução e o início é o planejamento; porém só conquistamos aquilo que estamos preparados para conquistar. Aquele que se preparar hoje não fará reparos amanhã.

Do mesmo modo, toda ação tem começo, meio e fim e apresenta resultados negativos ou positivos para um processo de gestão. Não basta ter um bom planejamento, o importante é como se executa uma determinada estratégia e tática – mais vele um péssimo planejamento bem executado, que um bom planejamento mal executado.

Assim também, o como fazer as coisas certas exerce influência direta no processo operacional que muitas vezes pode estar seguindo por um caminho sem volta, diferente do planejamento que precisa ser adequado periodicamente.

Quando se inicia um processo de planejamento, sua alteração e adequação parcial ou até total são previsíveis, dependendo da resposta à sua implementação; porém uma ação mal executada resultará diretamente no insucesso e fracasso da operação.

Portanto, no artigo, As 4 Etapas do Declínio ou do Sucesso da Empresa, abordamos um erro comum em focar o sucesso de uma operação apenas na etapa final (resultado), pois não há acesso a ele. O foco precisa estar na etapa inicial (planejamento) e na etapa meio (execução) que são as principais responsáveis pelo resultado, formada por pessoas e por isso imprevisível e controláveis.

 

PESSOAS PROFISSIONAIS SÃO IMPREVISÍVEIS

Todavia, quando tratamos com números, dados, informações, depoimentos, registros etc., podemos analisar os cenários interno, externo e planejar com segurança, contudo na hora que precisamos implementá-lo a coisa pode ficar diferente do plano inicial.

Entendemos que pessoas são imprevisíveis, por mais profissionais que sejam podem mudar seu comportamento e comprometer o processo.

Seja como for, não há regra ao tratar de pessoas, o único aspecto que favorece o resultado positivo é a avaliação e o controle periódico das demandas e do clima organizacional. Fofoca, mau humor, desculpa e preguiça são quatro pragas que vivem em todas as empresas e podem fazer você ficar dez anos tentando acabar com elas sem nenhum resultado.

Mas, você pode conseguir o resultado que quiser, quando as pessoas e os colaboradores mudam a forma como enxergam essas atitudes. É como trocar as lentes e devolver a visão.

Por exemplo, a fofoca só traz prejuízo para quem conta, para quem ouve e para a empresa; quando ela se espalha e é tida como verdadeira, gera conflitos entre as pessoas, cria expectativas infundadas, entre outras.

O mau humor no trabalho, se não contagia, irrita quem convive com ele; esbravejar de vez em quando até passa, mas resmungar o tempo todo, ficar de cara feia, xingar o computador, enrolar a si mesmo, isso que a preguiça é.

Enfim, muita gente pensa que trabalha para os outros, o chefe, patrão e para empresa; se esquecem que estão trabalhando para si mesmas. Cabe ao gestor a implementação de programas de treinamento e capacitação com base em pesquisas, planejamento e na espiritualidade das organizações.

Seja o profissional prospero segundo a direção de Deus. “O Marketing é o Espírito da Coisa!” – Paulo Eduardo Dubiel

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O BENEFÍCIO DA ESPIRITUALIDADE NAS ORGANIZAÇÕES

Antes de tudo, para mudar o comportamento das pessoas e implementar um processo de melhoria contínua, com o objetivo de executar o planejamento com sucesso deve-se alimentar a espiritualidade em primeiro lugar para depois mudar o pensamento.

Bem como, só muda o comportamento quem muda o pensamento, pois as emoções e os sentimentos são resultados de pensamentos. Só ó Espírito convence a mudança e só a consciência espiritual controla o pensamento.

Nesse sentido, para isso o gestor deve internalizar que é de sua total responsabilidade o resultado do processo desde o início, ao meio e fim. Alinhado com a missão e visão da empresa, a implementação de uma cultura organizacional humanizada e embasada em princípios promove valores que contribuem para um ambiente de trabalho mais saudável.

Por exemplo, a espiritualidade nas organizações tem por base o tratamento individual com visão coletiva que abrange a vida (espírito) e a existência (corpo e alma). É um processo que substitui a ordem e a hierarquia vertical pelo comprometimento e a hierarquia horizontal. A Diferença Entre Servir e Trabalhar – é a diferença do servir com propósito de vida e senso de comunidade, do trabalhar por obediência e por necessidade do salário.

Sobretudo, a espiritualidade nas organizações tem o foco na Autopoiesis – no servir associado à consciência individual e coletiva entre as pessoas, criando a necessidade de ligação, respeito e reconhecimento mútuo. Esse processo gera resultados sustentáveis na: melhoria contínua do clima organizacional, na redução do estresse, no aumento da resiliência dos colaboradores, no fomento de um senso de comunidade e apoio mútuo no incentivo ao crescimento pessoal e em equipe, entre outros.

Em conclusão, temos a consciência de que um colaborador é uma peça viva da engrenagem que compõe a organização, e deve ser tratado individualmente no coletivo. Por experiência própria, nos mais de 25 anos de mercado, eu posso afirmar que a gestão humanizada é a “máquina” de gerar excelentes resultados financeiros, sustentáveis e contínuos em todas as áreas; sobretudo nas políticas de conquista e retenção de colaboradores, fornecedores, clientes e consumidores.

Written By
Paulo Eduardo Dubiel

Paulo Eduardo Dubiel é publicitário, jornalista e gestor de negócios e marketing profissional; graduado em Gestão de Marketing, MBA Executivo em Gestão de Negócios, pós-graduado em Gestão da Inteligência Emocional, com extensão em Gestão Pública de ODM – Objetivos do Desenvolvimento do Milênio, Gestão de Resíduos, Gestão Ambiental e Administração do Tempo e demais cursos. Consultor Master com 25 anos de experiência profissional nas áreas estratégicas, táticas e operacionais.

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