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A Diferença Entre Servir e Trabalhar

Muitos trabalham, outros querem emprego e alguns servem. Qual a diferença? É a forma como encaramos as nossas ações.

Com base nas pesquisas o autor chegou à conclusão de que cada indivíduo alcança entendimentos diferentes sobre o mesmo fato, pois são formados por princípios culturais diferentes; em função disso, a visão e a motivação também serão diferentes, assim como a conquista e a obtenção dos resultados. Com tudo, não há mensuração de quem está certo ou errado, ambos podem têm as suas razões! O cerne da questão é a sutileza da diferença que existe no ato de servir ou no ato de trabalhar, já os resultados que ambas as ações proporcionam são bem diferentes. Servimos e colaboramos de forma espontânea ou trabalhamos como empregados por obrigação.

Há grande diferença entre servir, trabalhar e/ou ser empregado. Geralmente quem trabalha e se dedica ao emprego é aquele que está focado na tarefa, no salário e horário a cumprir, é o cumpridor de obrigação – no trabalho, chega e sai na hora exata (às vezes chega atrasado, mas na hora de sair, 5min antes já está pronto); recebe seu salário que, mal administrado, quase nunca o sustenta; sua motivação compromete a equipe e sua preocupação o sufoca. Já os que estão dispostos a servir não se preocupam com o salário, hora de entrar e sair; sempre chegam na hora (ou minutos antes), são os últimos a saírem; seus salários valorizados rendem mais, sua motivação contagia e os resultados sempre são prósperos. Por que será?

A diferença está nos pormenores de como realizar as ações, no entendimento sobre a vida e o como planejar e realizar as ações de forma que sustentem o ser humano em todas as áreas a curto, médio e longo do tempo. Nós vivemos em um ambiente em que tudo e todos colaboram uns com o talento dos outros, seja qual for, nós escolhemos o como colaborar. Para isso, cada um decide se quer servir ou trabalhar, amar ou odiar, ficar alegre ou triste, colaborar ou atrapalhar! As ações ligadas ao trabalhar ou servir podem parecer à mesma coisa, mas não são; os resultados que ambas proporcionam são bem diferentes no dia a dia. Tente entender as diferenças!

A palavra “trabalho” tem sua origem no vocábulo latino “TRIPALIU” – denominação de um instrumento de tortura formado por três (tri) paus (paliu). Desse modo, originalmente, “trabalhar” significa ser torturado no tripaliu.

Nas Sagradas Escrituras Bíblicas após a expulsão do Jardim do Édem o homem (Adão) recebeu do Senhor a seguinte sentença: “…maldita seja a terra por tua causa. Tirará dela com trabalhos penosos o seu sustento todos os dias de tua vida.” (Gênese 3,17b). “Comerás o teu pão com o suor do teu rosto, até que voltes à terra de que fostes tirado…” (Gênese 2,19). O trabalho tem por isso o sentido de sacrifício = sacro(sagrado) – ofício (encargo/ocupação) Necessário, mas penoso, obra de Deus, mas cansativo.

Para ilustrar o tema, segue o exemplo: Deus enviou Jesus Cristo para mudar o cenário, de trabalhos penosos, que a humanidade vivia; com isso, desde sua vinda (ano zero) até hoje as pessoas se transformam aos poucos. A realidade hoje é outra para muitos. A história do Senhor Jesus é conhecida, Ele passou a servir e a ensinar esse princípio aos demais – como líder empreendeu sem recurso, sem empregado e sem tecnologia; com ousadia escolheu uma equipe sem preparo, os serviu e os preparou e assim desenvolveu esse princípio que perdura por séculos (até hoje, ano 2019 dC). No entanto, sua maior marca foi a obediência, fazer tudo com e por amor ao Pai, a vontade de realizar e de servir fez d’Ele um líder-servo.

Servir é uma ação individual, com base na visão coletiva, é uma atitude que nasce do princípio de vida e resulta num conjunto de valores cultivados e praticados pelos ser humano; diferente de incluir alguns itens na agenda para justificar o sustento ou a caridade. O servir é uma forma espontânea de contribuir e amar o próximo. Quando fazemos algo de forma natural, com amor, estamos servindo ao próximo, ao meio ambiente etc.

Na verdade, o aspecto mais comum que permeia essa diferença do estado de espírito das pessoas servidoras e trabalhadoras é espontaneidade e a obrigação. Com vontade própria a ação é realizada com felicidade e gratidão, mesmo que de forma remunerada; com isso, o resultado e a possibilidade de sucesso são bem maiores.

O trabalhar é um meio de servir pela obrigação e pela necessidade do dinheiro. O ato de trabalhar é focado no salário e no emprego, e o trabalhador é obrigado a cumprir horários e tarefas em troca do dinheiro que recebe. Por isso, a maioria das equipes de trabalho não tem motivação e estão sempre nos seus limites de stress, basta um probleminha para que tudo se perca; ninguém se esforça para obter um resultado melhor. O esforço para render algo mais, para proporcionar um diferencial no atendimento não existe nesse caso; salvo em troca de premiação.

O “empregado trabalhador”, que serve a empresa com e por amor deveria ser chamado de servidor. Esse profissional geralmente demonstra um perfil diferenciado – está sempre de bem, não fala mal de ninguém, está disposto a fazer qualquer coisa para o bem de todos e da organização; geralmente se cansa menos, pelo fato de não pensar e não carregar o peso do trabalho. É um funcionário padrão, do tipo excelente.

Pense nisso! Sirva mais e pare de trabalhar, converta a visão e a forma de enxergar a sua contribuição na existência do seu próximo e em toda forma de vida; não se preocupe com o salário, pois a remuneração e/ou a recompensa de um serviço bem sucedido é sempre melhor. Você pode estar empregado numa grande ou pequena empresa, ganhando muito ou pouco; nada disso importa para você. O mais importante é você estar bem com você mesmo, o reflexo dessa gratidão é o que determinará o seu bem-estar com o seu próximo.

O tema ilustra com clareza o peso do trabalho na vida do empregado, tudo pelo simples fato de a percepção do trabalhador estar com foco no trabalhar. Basta mudar a visão e a forma de pensar para mudar o estado emocional, o comportamento e os resultados. É tão simples quanto acreditar em algo que você não pode ver e nem tocar. Cada um tem aquilo em que acredita e é fruto daquilo que ouve, enxerga e come. Somos assim, frutos do que acreditamos e nos alimentamos.

É melhor servir que trabalhar. As pessoas que são gratas pela oportunidade de contribuir e valorizar o ambiente – do qual somos e não apenas fazemos parte dele –, são mais felizes. O universo conspira em favor daqueles que servem com amor, por isso onde estiver o amor ali Deus estará e tudo será melhor. Siga o exemplo de um verdadeiro líder e obtenha êxito nos seus serviços, leia o Novo Testamento e conheça como fazer as coisas segundo os ensinamentos do Mestre Jesus que é o maior e melhor exemplo de liderança e dedicação no ato de servir…

Paulo Eduardo Dubiel

Executivo em Marketing e Negócios, Esp.

01/05/2019

Paulo Eduardo Dubiel
Paulo Eduardo Dubiel
Paulo Eduardo Dubiel é publicitário, jornalista e gestor de negócios e marketing profissional; graduado em Gestão de Marketing, MBA Executivo em Gestão de Negócios, pós-graduado em Gestão da Inteligência Emocional, com extensão em Gestão Pública de ODM – Objetivos do Desenvolvimento do Milênio, Gestão de Resíduos, Gestão Ambiental e Administração do Tempo e demais cursos. Consultor Master com 25 anos de experiência profissional nas áreas estratégicas, táticas e operacionais.

1 Comment

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