Mais Visão e Gestão, Menos Crise.
Crise não existe! Ou melhor, ela se transforma em oportunidade para quem está preparado.
Tudo muda constantemente, no entanto, poucos estão preparados para entender, enxergar e adequar o negócio à mudança de comportamento do consumidor e mercado. O resultado proporcionado por novas ações é uma incógnita, por isso evitar o erro e a perda do cliente é um grande negócio; quando o processo natural acontece de forma assertiva.
O maior erro é tomar decisões com base naquilo que o diretor, gerente ou colaborador sabe; pouco vale o conhecimento interno, salvo para evitar os erros. Informação boa para mover o negócio é a que não aparece, ela mostra os nichos de mercado, as tendências e a verdadeira necessidade do consumidor; por essa razão conhecer o consumidor é mais vantajoso que o próprio negócio. Contudo, em momentos difíceis o maior erro é tentar executar ações emergenciais, quando não há preparação e trabalho de base.
Quanto mais alinhado estiver o colaborador com o ambiente interno, melhor será o resultado e mais preparado estará para mudanças e inovações. No entanto, quando o cenário interno não funciona como deveria, dificilmente conseguirá inovar em momentos difíceis.
Funções e atribuições, comunicação organizacional e protocolos de procedimentos são processos indispensáveis de uma organização; porém, os resultados de avaliações nos mostram ambientes de grandes empresas com colaboradores cumprindo tarefas, sem qualquer mensuração de processos.
Precisamos entender que uma equipe preparada e disciplinada, domina plenamente seus protocolos e tende a inovar. O comportamento profissional torna-se favorável a qualquer cenário naturalmente, é como um motor bem regulado – funciona perfeitamente sem risco de falhar.
Para adequar-se ao mercado em crise, tendo um processo interno problemático, é difícil. Uma equipe pronta para inovar, muda de direção, estratégia, de produto ou comportamento rapidamente, quando o gestor altera o processo e a organização sem necessidade de mexer na conduta do colaborador.
O controle existe não no rigor que a palavra expressa, mas no sentido de dirigir, dominar, regular o processo e evitar danos e erros; como também, para mantê-lo em pleno funcionamento. Essa qualidade competitiva é imensurável, principalmente para obtenção de resultados imediatos.
Para uma equipe responder a necessidade de inovação e atender à mudança de comportamento do consumidor com adequação em tempo real, é necessário estar preparada. Do contrário, não haverá chance de investir no capital intelectual e gerar resultado em tempo real.
É quando a crise para uns é oportunidade para outros. Cenário de crise, para empresas preparadas, favorece o relacionamento, a conquista e retenção de clientes, como também potencializa a capacidade competitiva da organização; gerando o lucro que a concorrente deixou de ganhar.
Sugerimos ferramentas de marketing, aplicadas ao processo estratégico de gestão da organização; alinhando melhoria do potencial produtivo e favorecendo consequentemente a lucratividade. Portanto, a principal vantagem competitiva de manter o processo alinhado e controlado é o domínio que a organização exerce sobre ele.
Ter o conhecimento dos pormenores que movem os resultados, possibilita modificá-los a qualquer momento em tempo real. Se a empresa não consegue controlar as ações rotineiras, não conseguirá implementar uma adequação mercadológica quando necessário e no tempo oportuno.
Boas ideias nem sempre são transformadas em ações rentáveis, muitas delas demoram a ser implementadas e a gerar resultados; outras acontecem sem qualidade ou até mesmo sem base e processo de gestão. Ocorrências negativas provenientes da falta de preparação e controle do ambiente interno.
O processo de gestão – avaliar, preparar, controlar, adequar e retroalimentar –, com base em protocolos de procedimentos, possibilita a excelência da execução das ações estratégicas e táticas. Tratar de protocolos e processos é diferente de administrar tarefas.
Para cada setor deve haver um protocolo de procedimento, o qual permitirá a avaliação periódica do cumprimento das atribuições e o controle do processo. Diferente das tarefas destinadas verbalmente ou até por escrito, que geralmente são criadas de acordo com a necessidade momentânea da empresa ou para atender a visão do administrador.
Não há como avaliar tarefas isoladas dentro do mesmo ambiente, elas geralmente apresentam conflitos de posições no ato da execução e falha na ausência de ações fundamentais na visão do cliente. Funcionam precariamente com pouca ou nenhuma comunicação entre si, por não estarem visíveis e mensuradas, dificilmente podem ser adequadas e controladas.
O processo de gestão é um programa que contempla o alinhamento das atribuições em forma de protocolos e processos. O valor agregado é a garantia da possibilidade de controlar e adequar o ambiente interno ao mercado. Mover funções e modificar atribuições com a projeção do impacto, que pode ser medido antes de ser colocado em prática, evita erros de planejamento.
A vantagem competitiva, de a equipe executar com excelência os protocolos de procedimentos, é a velocidade com que as mudanças podem acontecer na adequação do atendimento, introdução de novos produtos e até na mudança de segmento para evitar o declínio. As funções e atribuições são mensuradas e permanecem visíveis a todos.
O colaborador que executa com excelência seu protocolo de procedimento, rapidamente absorverá uma nova atribuição; com isso, a empresa conseguirá inovar ou adequar-se ao mercado com sucesso. Ao contrário, quando já existe dificuldade no exercício das funções de rotina, introduzir uma novidade seria um fracasso.
Processos na gestão estratégica são criados para facilitar o controle. É a base de qualquer negócio! Não podemos falar em administração de empresa, controle de processos e da lucratividade, sem contemplar protocolos de procedimentos, plano de cargos e salários etc. Como poderia controlar a lucratividade, sem o controle da produtividade?
O controle da lucratividade da empresa é medido pelo controle do processo produtivo, de atendimento, vendas e do desempenho do capital intelectual dos colaboradores. Quem não consegue dominar a direção das ações, não conseguirá controlar os lucros. Dirigir uma empresa é o mesmo que ter o domínio para acelerar, parar e mudar a direção do que está sendo executado em tempo real.
Para o negócio acontecer de forma profissional, é básico ficar atento ao comportamento do consumidor, cliente e colaborador; como também, estar preparado para mudar seu processo e adequar suas ações, em tempo real, às novas necessidades do mercado. Quando chegar o momento de inovar, não haverá chance de reparar comportamentos rotineiros; por essa razão o processo deve ser avaliado e alinhado constantemente.
Quem se prepara hoje não faz reparos amanhã. Cenário que favorece a conquista e retenção de clientes, como também potencializa a capacidade competitiva da organização – resultados de avaliação periódica e adequação do processo, com base nas pesquisas de satisfação, de mercado e nas avaliações mascaradas.
Se o processo de gestão da sua empresa estiver correto, não oferecerá riscos; pois haverá adequação à crise em tempo real. Empresas declinam e crescem em momentos difíceis, há também as que conhecem suas deficiências, mas não conseguem mudar e tronam-se obsoletas. Sem preparação não há chance de reparar processos errados, principalmente no momento em que deveria estar inovando. O problema deve ser resolvido de imediato, se crescente, torna-se mais complexa sua eliminação. Projete resultados e evite perdas, é fundamental agir com Consciência e manter seu negócio literalmente sob controle.
Por Paulo Eduardo Dubiel
Executivo em Gestão de Marketing e Negócios, Esp. – www.peds.com.br
Revisão Adriana Dubiel