A Estratégia de Comunicação da Marca do Coronavírus
O coronavírus é PERIGOSO E LETAL… CUIDADO! NÃO SAIA DE CASA. Isso lhe parece uma informação ou um ato de terrorismo?
Por Olheinfo – Há muito tempo a humanidade convive com os riscos de vírus e bactérias que matam no Brasil e no mundo. A diferença é que o coronavírus chegou com fama e com posicionamento dominador. É como lançar um produto com a marca da Ferrari, ou seja, uma marca Premium.
É quando a comunicação mostra o seu poder de persuasão, chegando a abalar toda estrutura emocional e econômica de uma Nação com um simples slogan – fique em casa. Isso é incrível, pois chegou no momento certo; na quaresma quando os cristãos se recolhem, depois do réveillon e carnaval.
É uma excelente ideia, para o público certo, na hora certa e da forma que a maioria quer – ficar em casa e recebendo salário. Toda estratégia tem que alcançar o seu objetivo final desta forma – produto certo, para o cliente certo no tempo certo.
Esses são os princípios que garante o resultado. O produto certo aqui é o coronavírus (lógico que para quem lançou ou se aproveitou do gancho) que foi utilizado como uma alavanca estratégica para mover o mundo, o ponto de apoio foi o medo e o pânico; então a condução da massa se tornou facilmente controlável.
O cliente certo é o brasileiro que aceitou na maior comodidade. Um benefício irrecusável, o de ficar em casa por 40 dias recebendo o salário, e motivado pela obrigação dos governos regionais. Perfeito! Nada consegue se mover com essas medidas e decisões.
Na hora certa, no momento em que o Brasil começaria e o mundo estava começando para o ano de 2020. Período da quaresma, quando os cristãos se recolhem. Tempo de reflexão, depois do réveillon e carnaval. Momento em que o Brasil tentava se levantar com os seus planos de Governo.
A tática foi fazer de um vírus um mostro imbatível. Ou fazer da marca coronavírus a marca mais comentada e mais valiosa do momento no mundo. É semelhante a fazer um produto e colocar uma marca valiosa nele, com certeza ele valerá a marca. Então como fazer isso de forma imediata com uma marca inexistente? São alguns pontos que determinam o valor da marca ao introduzir novos produtos; o valor de marca baseado nos pensamentos, sensações e hábitos.
O exemplo do coronavírus fez o consumidor experimentar pensamentos, sensações e hábitos diferenciados e sem risco algum até o momento. A maioria das pessoas que experimentam o medo, sobre um assunto desconhecido, ficam sem saber o que fazer; quando esse medo vem seguido de instrução oficial do Governo, a instrução tende a ser seguida integralmente no primeiro momento, até que o resultado apareça.
Têm muitas empresas e políticos que não pensam no coletivo, fazem campanhas com base no Capitalismo selvagem utilizado pela primeira vez por Karl Marx; onde o Poder do Dinheiro fica na mão do que ele denominava de Leviatã em Política ou Estado – com seu Poder de vida e morte, se torna juíz da situação; sendo esse um termo extremo de revoltada das massas.
Karl Marx denominou de pobreza da pobreza, a miséria extrema causada pelo Leviatã no estabelecimento das classes operárias, com baixos salários ao extremo da miséria (pobreza da pobreza), um dia de trabalho de 14 horas, com transporte e alojamento inadequados para o estresse e que levam o homem a loucura, demência, utilização das drogas para se manter de forma dita “normal”, na sua época já tratava-se a demência com ópio, para acalmar ao povo e etc.
Hoje emprega-se a locução “capitalismo selvagem” para indicar um capitalismo de grande concorrência entre as multinacionais. No entanto, a tomada de decisão na conquista de um mercado pode ser precedida por decisões individuais ou coletivas. As decisões coletivas, que visam o bem de todos, contrariam as políticas do conceito de Karl Marx.
Hoje, estão utilizando basicamente essa estratégia “selvagem” e “predatória”, com uma comunicação terrorista. Em 2018 a Unesco publicou que em todo o mundo, vemos diversos atores cometendo atos de violência contra civis para fomentar o medo e a desconfiança de outros. Vemos populações em muitos países convencidas de que o terrorismo representa a ameaça mais significativa à sua vida cotidiana.
Vemos movimentos políticos que se aproveitam da tragédia e jogam cidadãos uns contra os outros para obter mais apoio. É fundamental refletir sobre como a mídia pode estar inadvertidamente contribuindo para esse clima tenso, e quais medidas devem ser tomadas para lidar com esse problema.
É importante lembrar que o terrorismo não é um fenômeno novo. Muitos países têm sofrido por décadas com grupos, tanto internos quanto externos, e incluindo atores estatais e não estatais, praticando violência contra civis como estratégia política. Em muitos casos, a população local se tornou mais forte e resiliente, provando que, a longo prazo, a brutalidade não é páreo para o progresso da união e dos valores compartilhados.
Nesse contexto, a mídia é ou deveria ser fundamental para fornecer informações verificáveis e opiniões conscientes. Durante a atmosfera tensa de uma crise, com populações nervosas e temperamentos inflamados, isso se torna ainda mais importante. A relação entre o terrorismo e a mídia é complexa e tensa. Nos piores momentos, é uma relação simbiótica perversa – grupos terroristas planejam espetáculos de violência para continuar a atrair a atenção do mundo, e a mídia é incentivada a realizar uma cobertura completa, devido ao enorme interesse do público.
O assunto do momento nas mídias sociais, em rodas escondidas de conversas, nos grupos de Whatsapp e nos noticiários é o coronavírus. Em muitos lugares, a preocupação é tamanha que as máscaras para o rosto são disputadas a tapa nas farmácias. Mas a questão é: não há motivo para pânico. A especulação tem segundas intenções e pode matar grande parte da população com o isolamento das famílias!
De acordo com os dados oficiais da Secretaria de Saúde (SES) registrou 7.010 casos prováveis de dengue no Distrito Federal, entre 29 de dezembro de 2019 e 29 de fevereiro deste ano. Do total, 6.405 (91,4%) são de residentes do DF e 605 (8,6%) de pacientes de outros estados que foram notificados aqui. Os dados são do último boletim epidemiológico apresentado em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (6). O Número de mortes por dengue em 2019 é o maior da história do DF, com o total de 62 casos de óbitos em 2019. Monitoramento feito pela Secretaria de Saúde desde 1998 nunca havia ultrapassado 38 vítimas.
Atenção para os números, são 7.010 casos só no mês de fevereiro de 2020, sem informação sobre o número de óbitos. Agora observe que os números são noticiados de forma prováveis, essa é a forma correta de se divulgar uma pesquisa; qualquer outra afirmação sem a citação das probabilidades pode ser considerada dedutiva e até falsa. Por exemplo, uma pessoa que sofre um óbito proveniente da dengue e está contaminado por outros vírus, o resultado é provável.
Agora observe outro número de óbitos por gripe em 2019 registrados no Brasil, geralmente em pessoas com mais de 60 anos debilitadas. Foram 1.109 óbitos decorrentes de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) por influenza, segundo o último relatório do Ministério da Saúde. O número representa 22,5% de todas as mortes por SRAG que fazem parte do levantamento — elaborado por amostragem, ou seja, apenas uma parcela dos casos é contabilizada.
O subtipo de vírus da gripe que mais matou foi o H1N1, o mesmo da epidemia de 2009, que corresponde a 787 óbitos. Além disso 73% das mortes foram de pessoas com fatores de risco determinados para a doença.
A insegurança e comoção tem tomado conta das pessoas. Na Austrália, o medo do coronavírus acabou em briga em um vagão de trem após uma mulher tossir. No Brasil, no Rio de Janeiro uma senhora de idade foi algemada num banco após discordar das políticas adotadas; em Niterói tem até carro de som propagando o medo com a informação de que o coronavírus é perigo e letal; o preço da máscara subiu 569% de acordo com a Anahap (Associação Nacional de Hospitais Privados).
Para especialistas, a melhor maneira de combater esse medo que toma a população mundial com o avanço da epidemia está na informação verdadeira. Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), o novo coronavírus matou 3,4% dos infectados. Essa letalidade da doença é considerada baixa em comparação a outras epidemias recentes, como a de gripe A (H1N1) e do ebola, por exemplo.
O ebola, que apareceu pela primeira vez em 1976, causou uma grave epidemia entre 2014 e 2016 nos países africanos de Guiné, Serra Leoa e Libéria, matando 11.308 pessoas no período. De acordo com dados da OMS, a taxa média de mortalidade causada pela doença é de 50%, tendo variado de 25% a 90% em surtos passados. Desde que foi descoberto, o vírus causou a morte de 12.913 pessoas no mundo todo.
O surto mundial de Sars (Síndrome Respiratória Aguda Grave) entre 2002 e 2003 atingiu 8.098 pessoas na Ásia, Europa e nas Américas, sendo registradas 774 mortes. Um relatório da OMS divulgado em 2003, quando o surto foi considerado encerrado, citou uma taxa de mortalidade de 15%, que podia variar em cada região do mundo. Em números absolutos, o novo coronavírus já causou mais mortes que a Sars, mas sua taxa de mortalidade é menor: 3,4%, de acordo com a OMS.
A gripe A, causada pelo H1N1, causou uma pandemia em 2009, quando foi identificada. No fim do surto, em 2010, a OMS estimou em 18.500 o número de mortes causadas pela doença. Entretanto, em estudo posterior, o CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA) estimou que entre 151.700 e 575.400 pessoas morreram de H1N1 em todo o mundo.
O Brasil teve em 2019 teve 1.109 mortes por gripe, segundo o último relatório do Ministério da Saúde. O subtipo de vírus da gripe que mais matou foi o H1N1, com 787 óbitos.
Hoje, o Brasil, em todos os estados, registrou casos e 20 com óbitos: AM, PA, RO, AL, BA, CE, MA, PB, PE, PI, RN, MG, RJ, SP, DF, GO, MS, PR, RS e SC. São 6.836 o número de casos confirmados de coronavírus no Brasil, para 241 número de óbitos. A maior parte está em São Paulo, que concentra 164 mortes e lidera a lista nacional com 2.981 casos confirmados da doença. Os números estão consolidados com as informações que foram repassadas pelas Secretarias Estaduais de Saúde ao Ministério da Saúde até às 14h desta quarta-feira (1).
O número é pequeno se comparado a países aos números do início de março na China (80,7 mil), Coréia do Sul (7.478), Itália (9.172) e Irã (7.161). Não há motivo para pânico, pois o Brasil está adiantado em relação a propagação das medidas de prevenção como observa o infectologista Jean Gorinchteyn, do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo. “O modo de precaução é absolutamente o mesmo. A orientação vem sendo antecipada justamente para que as pessoas já saibam como agir”, afirma. “O Brasil se antecipou de uma forma bastante acertada na prevenção”, acrescenta.
Quando, em 2009, estourou a epidemia de gripe A, Jody Lanard, à época assessora da Organização Mundial da Saúde (OMS), escreveu: “Quero recordar ao mundo que as epidemias de gripe não podem ser contidas. Os esforços para freá-la são úteis. Ganhamos tempo para a educação da comunidade em assuntos como a higiene, para a preparação do sistema sanitário, para desenvolver uma vacina… Mas, ao final, o vírus se espalhará igualmente”.
Uma das grandes especulações é o que acontecerá com o vírus quando o tempo esquentar. Como Isabel Sola, pesquisadora do Centro Nacional de Biotecnologia (CNB-CSIC), agentes patogênicos respiratórios desse tipo costumam ter mais dificuldade para contagiarem quando faz calor e a radiação ultravioleta os degrada mais rapidamente, por isso duram menos e a probabilidade de contágio se reduz. Por isso a gripe desaparece no verão.
O isolamento total pode ser um erro, quando há certeza de que o vírus não vai desaparecer, de que ele ganha força no inverno e de que os seres humanos são capazes de gerar anticorpos como sempre geraram. Manter a rotina de forma controlada poderia ser a melhor alternativa para enfraquecer o vírus e toda população ganhar com isso. Quando os mais debilitados são contaminados, por um vírus já enfraquecido pelos anticorpos de outros humanos, podem resistir e responder com a vida.
É o que afirma a teoria do Dr. David L. Katz presidente da True Health Initiative e diretor fundador do Yale-Griffin Prevention Research Center, fundamenta que “a imunidade ocorre quando nosso sistema imunológico desenvolve anticorpos contra um germe, naturalmente ou como resultado de uma vacina, e é totalmente preparado caso a exposição se repita. A resposta do sistema imunológico é tão robusta que o germe invasor é erradicado antes que a doença sintomática possa se desenvolver.”
Dr. David L. Katz continua afirmando: “É importante ressaltar que essa resposta imune robusta também impede a transmissão. Se um germe não conseguir segurar seu corpo, ele não servirá mais como vetor para enviá-lo para o próximo hospedeiro em potencial. Isso é verdade mesmo que a próxima pessoa ainda não esteja imune. Quando um número suficiente de nós representa esses “becos sem saída” para a transmissão viral, a propagação pela população é embotada e, por fim, terminada. Isso é chamado imunidade de rebanho.
O que sabemos até agora sobre o coronavírus faz com que seja um caso único para a aplicação potencial de uma abordagem de “imunidade de rebanho”, uma estratégia vista como um efeito colateral desejável na Holanda e brevemente considerada no Reino Unido.
Saiba mais. Cuidado! Muitos dos produtos que você tem em casa (e considera inofensivos) podem matar se forem ingeridos em grande quantidade. O site Digg listou alguns exemplos — e ainda informou qual é a quantidade assassina de cada produto. Vou comentar sobre três deles mais comuns: Água: sim, beber muita água pode te matar. Beba 1 galão inteiro (3,7 litros) e você vai começar a passar mal. Em seguida, tente ingerir o segundo. Antes de terminá-lo você vai bater as botas. Cenoura: para evitar a morte certa, nunca coma 17 kg de cenouras. Se ficar difícil imaginar a quantidade, uma dica: esse peso dá cerca de 215 cenouras. Canela: um dos condimentos favoritos dos cozinheiros, a canela pode ser letal. Bastam 40 colheres de sopa para morrer. No entanto, com bem menos já dá para sentir os efeitos negativos do excesso de canela.
O estudo Terrorism and the media: a handbook for journalists, publicado em 2017 pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO); fala que “naturalmente, a intenção não é minimizar o real sofrimento humano causado pelo terrorismo. Muitas vidas foram interrompidas por essa razão. Esses atos devem ser sempre lamentados, e os responsáveis levados à Justiça. É importante lembrar que o objetivo desses atores violentos não é provocar o terror pelo terror. Eles não desejam criar medo na mente de homens e mulheres simplesmente por seus interesses, ódio ou ideologias. Seu objetivo real é dividir a sociedade ao meio, jogando as pessoas umas contra as outras por meio da repressão, da discriminação e da discórdia.”
Por: Paulo Eduardo Dubiel – editor e jornalista responsável, publicitário e executivo em gestão de marketing; especialista em gestão de negócios e gestão da inteligência emocional e gestão de ODM.
Fontes: R7 / Abril / Unesco / Secretaria de Saúde / Olheinfo
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[…] É importante ressaltar que essa resposta imune robusta também impede a transmissão. Se um germe não conseguir segurar seu corpo, ele não servirá mais como vetor para enviá-lo para o próximo hospedeiro em potencial. Isso é verdade mesmo que a próxima pessoa ainda não esteja imune. Quando um número suficiente de nós representa esses “becos sem saída” para a transmissão viral, a propagação pela população é embotada e, por fim, terminada. Isso é chamado imunidade de rebanho.” Dr. David L. Katz […]