Saúde

Água Alcalina Nem Sempre é Saudável. Atenção!

Água Alcalina Nem Sempre é Saudável. Atenção!
  • Publishedmarço 17, 2022

Entenda o porquê a água alcalinizada com o bicarbonato pode gerar danos à saúde.

Por Paulo Eduardo Dubiel | Olheinfo

Em matéria exclusiva o Dr. Vinholis faz um alerta e ensina como obter longevidade com qualidade. Ele relata que a sugestão popular de ingerir água alcalinizada, com o bicarbonato, para tornar o sangue também mais alcalino não faz sentido! Em primeiro lugar é importante você entender que o melhor para a sua saúde está na natureza e na sua alimentação. 

Vamos começar falando, de forma resumida, sobre uma parte do nosso organismo humano; especificamente sobre o estomago, para que você entenda e decida o melhor para a sua saúde. Partindo do princípio de que o seu corpo é fruto das suas decisões relacionadas a sua alimentação.

Nós temos um órgão chamado estômago que produz o ácido clorídrico e as enzimas digestivas, o pH neste órgão é em torno de 2 (extremamente ácido) para manter a função de dissolver e preparar o bolo alimentar absorvido pelo intestino delgado que absorve os nutrientes microscópicos que serão armazenados  no fígado – nosso laboratório, onde os nutrientes (aminoácidos, vitaminas etc.) serão armazenados para posterior utilização pelos diferentes órgãos. Isso se chama metabolismo, quem orienta é o Dr. Vinholis – Cientista Biomédico.

Entenda melhor. O Dr. Vinholis explica: quando você ingere água ou outro líquido com pH muito alto (alcalino), o seu organismo tem que fazer um esforço grande ao compensar e produzir uma quantidade de ácido clorídrico exagerada para equilibrar o pH e trazê-lo novamente ao pH 2, que é o normal para o estômago. Por falta de conhecimento, as pessoas buscam equilibrar o pH do corpo e mantê-lo alcalino com o uso do bicarbonato e outros produtos químicos; com isso, acabam por desequilibrar o organismo e até gerar a doença que veremos a seguir.

A nova doença surgiu com o nome de Gastrite Alcalina

De uns anos para cá, com a descoberta de que manter o corpo alcalino é extremamente importante para evitar doenças degenerativas; passou-se a buscar todas as formas possíveis e impróprias para mantê-lo dessa forma. Com isso, a ingestão de água alcalina impede o estômago de manter o pH ácido em 2 – que é o pH normal. No entanto, o órgão não desiste; ele reage, provocando uma inflamação denominada Gastrite Alcalina que adoece o órgão.

Preste atenção! Não confunda o benefício de manter o corpo alcalino, com a tentativa de alcalinizá-lo por meio da ingestão de produtos extremamente alcalinos. Realmente é verdade que a grande maioria das doenças degenerativas são produtos de acidez no sangue humano, com pH abaixo de 7.34. No entanto, não é ingerindo água alcalina que o sangue vai se manter também alcalino; porquê na digestão o estômago precisa manter o pH muito ácido para a dissolução (quebra) dos alimentos e para a preparação do bolo alimentar que começa na boca ao mastigar.

Como manter o pH do sangue alcalino

Não é difícil manter o pH de nosso sangue alcalino para evitar as doenças degenerativas. É tão fácil quanto mantê-lo ácido e permitir que as doenças degenerativas dominem o corpo e a mente. Para facilitar o seu entendimento, vamos discriminar os fatores que envolvem este processo; ao final você conhecerá a verdade e terá condição de cuidar do seu corpo com excelência.

O primeiro fator que influência a alcalinidade do corpo é a mastigação. Até parece incoerente, mas a mastigação é o começo da transformação e da absorção dos alimentos; por isso, mastigue os alimentos muito bem, mas muito bem mesmo! A melhor orientação é que sejam no mínimo 50 mastigadas para cada garfada ou colherada de alimento que você ingerir, afirma o Dr. Vinholis.

O segundo fator para promover a alcalinidade do seu corpo é não misturar os alimentos no momento da alimentação. Você precisa selecionar o seu alimento por teores de acidez, como por exemplo: ingerir a fruta ácida ou a fruta alcalina – suco de mamão (alcalino) com laranja (ácida) não dá certo!

A dica de ouro da alimentação Ortomolecular

A dica de ouro para você alcançar o melhor resultado da alimentação saudável é seguir a grande regra da alimentação ortomolecular, a qual determina que a ordem dos fatores altera o produto e principalmente o resultado. São elas:

Nas grandes refeições (almoço e jantar), coma na seguinte ordem:

1º- Salada crua multicolorida (arco-íris) deve perfazer 80% de sua refeição. Entenda que cada cor representa as vitaminas e os minerais diferentes;

2º- Legumes cozidos (batata, inhame, jiló, mandioca, quiabo, chuchu etc.) devem representar 7% de sua refeição;

3º- Proteínas cozidas, assadas ou cruas (shitake, shimeji, champignon de paris, peixe etc.) são muito ricas em proteína saudável (os cogumelos são as melhores proteínas, o melhor é consumir no máximo 100 gr.), deve representar 6% de sua refeição;

4º- Carboidratos cozidas ou cruas (arroz integral, feijão, macarrão etc.) devem representar 7% de sua refeição.

Para completar a dica de ouro, o Dr. Vinholis aconselha seguir um processo alimentar, ou seja, uma rotina para que o seu corpo se adéque e possa metabolizar os alimentos com eficiência e eficácia.

– O primeiro passo importantíssimo é a mastigação, a melhor orientação é que sejam no mínimo 50 mastigadas para cada garfada ou colherada de alimento que você ingerir. O alimento, ao chegar à boca, já inicia o processo de digestão; ele é quebrado pelos dentes e começa a ser misturado com a ajuda da língua e da saliva que provoca sua umidificação. A saliva possui uma enzima chamada de amilase salivar, muco, sais e outras substâncias.

– Procure dar o intervalo de tempo entre as etapas de 1 a 4 (se possível), o mínimo de 15 minutos é o ideal para que o estômago (órgão inteligentíssimo) possa preparar com muita eficácia o bolo alimentar de cada etapa; você pode até levantar da mesa, fazer uma atividade leve (lavar louça, alimentar o pet, colher uma fruta etc.). Caso não disponha de todo esse tempo, siga as etapas.   

E para finalizar, é muito importante que você não beba líquidos (água, chá etc.) uma hora antes e até duas horas depois das refeições; você já sabe da importância da saliva gerada na mastigação, incluindo o suco gástrico que não pode ser diluído para não perder a sua eficácia. No jantar, o ideal é ingerir até a metade do ingerido no almoço.

Após entender o processo alimentar, vamos descrever algumas dicas favoráveis e outras desfavoráveis para a sua alimentação.

O aconselhável é evitar o prejudicial e consumir o favorável

Vamos tentar relacionar abaixo o que não lhe beneficia e o que pode ser a grande chance para você desenvolver a alcalinidade no seu corpo e a longevidade com qualidade por até 126 anos de existência, conforme os Ciclos da Vida – três ciclos de 42 anos cada, totalizando 126 anos de vida.

O importante é seguir uma regra básica de que tudo que lhe é favorável representa benefício a curto, médio e longo prazo. Por exemplo, todo alimento saboroso é aparentemente bom (a curto prazo), porém pode ser um futuro cancerígeno (a longo prazo); assim sendo, este alimento não é tão bom quanto parece. Já um alimento que não é tão saboroso, pode lhe proporcionar grandes benefícios (a curto, médio e longo prazo).     

Nem tudo que é saboroso faz bem para o seu corpo, e aparentemente os alimentos mais saudáveis não são tão saborosos assim. Por qual razão? É fácil entender, nós formamos um pré-conceito do que é bom ou ruim com base nos hábitos adquiridos desde a infância. Tenha em mente que os hábitos é que fazem o ser humano que somos.

Quebrar hábitos e mudar rotinas não é tão fácil quanto parece, porém também não é tão difícil quando tomamos a decisão certa e alcançamos os benefícios dessa decisão. O que determina o sucesso da sua decisão é a preparação, por isso seguem outras dicas do Dr. Vinholis para facilitar a sua decisão.              

– Evite alimentos enlatados, embutidos, com conservantes químicos etc.;

– Evite ou diminua ao máximo a ingestão de carnes, principalmente a carne vermelha, pois todos esses ditos “alimentos” produzem muita acidez no sangue;

– Beba água mineral se possível de fonte natural, de 2 a 3 litros por dia; longe das refeições;

– Procure ingerir alimentos orgânicos de boa qualidade;

– Produza alimentos em casa, tipo: brotos de alfafa, feijão etc.;

– Mantenha uma horta caseira na varanda de sua casa ou apartamento (utilize vasos para produção de couve, alface e outros legumes);

– Coma frutas e verduras recém apanhadas até no máximo 24h, elas contêm energia vital (nas feiras é possível de se encontrar).

A Energia Vital, encontrada nos alimentos recém colhidos, faz grande diferença em sua saúde; ela tem o poder de transmutar os elementos químicos em nosso organismo e manter as nossas células sempre renovadas e saudáveis. A energia vital também mantém o pH sempre alcalino, evitando as doenças degenerativas.

Quais os sintomas da Gastrite Alcalina e como tratar

Você já entendeu o que é bom para você e o como fazer o melhor para manter a sua saúde e alcançar a longevidade com qualidade. Agora vamos conhecer os efeitos e tentar identificar quando a Gastrite Alcalina acontece e o como tratar.

O principal sintoma da Gastrite Alcalina é o aumento da flatulência e sensação de plenitude gástrica (“enchume”). A patologia também gera prejuízo na digestão, pois o teor do ácido clorídrico estomacal estaria muito a baixo do normal e o pH do estômago não consegue dissolver os alimentos ingeridos, causando uma desnutrição crônica.

O Tratamento mais indicado sempre será procurar o seu médico de confiança. No entanto, seguem algumas orientações para que você entenda ainda mais sobre o assunto.

Afastada uma das causas que é a colecistectomia (retirada da vesícula biliar) e confirmada a ingestão excessiva de água alcalina (natural ou produzida), orienta-se a correção com a ingestão de água mineral se possível direto da fonte com pH abaixo de 7 (discretamente ácido), perfazendo o volume de 2 a 3 litros por dia, em várias tomadas.

Mais orientações alimentares no site: www.spadalongevidade.com.br e no livro: A Dieta Ideal – Dr. Vinholis, nas versões impresso e e-book.

Autor: Dr. Augusto Vinholis – Cientista Biomédico, com especialização em Ciências Biológicas na modalidade de Pesquisa Médica Neuroendócrino Fisiologia e Clínica Geral; residência em Pediatria na USP e especialista em Pediatria pela Sociedade Brasileira de Pediatria.

Por: Paulo Eduardo Dubiel | Olheinfo

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Paulo Eduardo Dubiel

Paulo Eduardo Dubiel é publicitário, jornalista e gestor de negócios e marketing profissional; graduado em Gestão de Marketing, MBA Executivo em Gestão de Negócios, pós-graduado em Gestão da Inteligência Emocional, com extensão em Gestão Pública de ODM – Objetivos do Desenvolvimento do Milênio, Gestão de Resíduos, Gestão Ambiental e Administração do Tempo e demais cursos. Consultor Master com 25 anos de experiência profissional nas áreas estratégicas, táticas e operacionais.

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