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Telemedicina e as tendências honestas que geram facilidades para os consumidores, para as empresas e para os profissionais são bem aceitas no mercado e apontam alto potencial de crescimento em 2021.

A telemedicina foi regulamentada temporariamente pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pelo Ministério da Saúde em março de 2020 para auxiliar nos atendimentos contra a Covid-19, incentivar o isolamento social e evitar aglomerações nos hospitais, já que atendimentos mais simples poderiam ser feitos em casa, pela internet.

A prática é bem vista por profissionais da área. Segundo um levantamento feito com mais de 2 mil médicos pela Associação Paulista de Medicina, 90% dos profissionais da saúde recomendam o uso de ferramentas de telemedicina que possuam alto padrão de segurança. O levantamento revela também que os médicos acreditam que a tecnologia beneficia o SUS, pois diminui as filas de espera nos hospitais.

Vitor Moura, CEO da VidaClass, plataforma online que há seis anos promove acesso a serviços médicos, dentistas, exames de imagens e laboratoriais, consultas e telemedicina também, concorda com a prática: “A VidaClass pode se considerar pioneira na oferta de serviços de telemedicina, já que há mais de um ano começou a oferecer consultas nesse modelo, utilizando profissionais de Portugal; e, desde que o Governo Federal autorizou a modalidade em todo o território nacional por conta da pandemia, estendemos o atendimento com profissionais brasileiros.

Os serviços de telemedicina com consultas por video chamadas é exemplo de tecnologia voltada para o bem-estar das pessoas, já que une pacientes e médicos por geolocalização e é um suporte para os quase 170 milhões de brasileiros que não possuem plano de saúde e precisam de algum tipo de atendimento médico”.

 Graças à oferta de telemedicina, a Vida Class percebeu uma expansão pelo Brasil, já que a empresa está presente em mais de 1200 municípios, conta com 25 mil prestadores de serviço cadastrados e cerca de 200 mil usuários.

De acordo com a pesquisa “Previsões em Tecnologia, Mídia e Telecomunicação” feita pela Deloitte, as teleconsultas crescerão 5% globalmente em 2021, chegando a mais de 400 milhões de atendimentos médicos por vídeo, número cinco vezes maior ao nível de 2019, representando US$ 25 bilhões de valor de mercado.

Ainda não há uma regulamentação contínua da telemedicina, por enquanto ela é apenas temporária, mas o Conselho Federal de Medicina já anunciou que pretende lutar pela regulamentação oficial da prática. Mesmo Assim, o segmento já aponta fortes tendências mercadológicas.

A VidaClass, criada em 2014 para promover acesso a diversos serviços na área da saúde; já atua na integração entre os médicos, dentistas, exames de imagens e laboratoriais, consultas multiprofissionais, pacotes hospitalares, seguro de diária internação hospitalar e benefícios farmacêuticos. Atualmente, existem mais de 25 mil profissionais de saúde cadastrados na plataforma e mais de 200 mil usuários.

Segundo a Abramed a telemedicina exige regras para garantir atendimento e segurança dos dados

Não é de hoje que a medicina e a tecnologia são aliadas na busca por uma maior eficiência nos serviços de saúde. Nesse contexto, surgiu a telemedicina, altamente relevante e que vem se tornando uma ferramenta importante na rotina de profissionais de saúde, clínicas, laboratórios e hospitais.

O uso da telemedicina se faz altamente relevante, ainda mais com o cenário atual de emergência em saúde pública, em que o distanciamento social precisa ser praticado.

Porém, Santos da Abramed, ressalta que as empresas precisam estar atentas ao cumprimento dos padrões éticos na prática do tele atendimento e seguir a normatização estabelecida, inclusive para a emissão de laudos a distância, bem como implementar ações para resguardar de forma absoluta o sigilo médico. “Há cuidados que precisam ser tomados para manter a segurança das ações de telemedicina, principalmente no que diz respeito à transmissão e armazenamento de dados do paciente. E, antes de tudo, é preciso contar com uma infraestrutura tecnológica adequada, confiável e que garanta a proteção e sigilo dessas informações”, afirma. 

A ética é um dos pilares mais importantes dentro dos serviços de saúde, sejam eles presenciais ou remotos. É neste ponto que o advogado e membro do GEC da Abramed orienta que os laboratórios devem rever os contratos com laboratórios parceiros, a fim de prever e endurecer a questão da confidencialidade e compartilhamento de dados. “É muito importante a gestão de terceiros – conforme definição da Lei Anticorrupção (12.846/2013), pessoas físicas ou jurídicas que podem agir em benefício de uma organização e, por conseguinte, gerar responsabilidades legais e éticas às empresas contratantes. Por esse motivo, muitos estabelecimentos de saúde estão adotando políticas de compliance”, ressalta.

As tendências aparentemente honestas que geram facilidades para os consumidores, nem sempre são confiáveis; é importante sempre estar atento aos links e aos retornos de contato. Associado a isso, tais facilidades de acesso aos médicos de confiança pode promover vidas e vidas saudáveis podem ser um diferencial para as empresas e para os profissionais de todos os segmentos de mercado.

Por Mariana Mimoso, com a Abramed e Olheinfo

Paulo Eduardo Dubiel
Paulo Eduardo Dubiel
Paulo Eduardo Dubiel é publicitário, jornalista e gestor de negócios e marketing profissional; graduado em Gestão de Marketing, MBA Executivo em Gestão de Negócios, pós-graduado em Gestão da Inteligência Emocional, com extensão em Gestão Pública de ODM – Objetivos do Desenvolvimento do Milênio, Gestão de Resíduos, Gestão Ambiental e Administração do Tempo e demais cursos. Consultor Master com 25 anos de experiência profissional nas áreas estratégicas, táticas e operacionais.

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