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Dia Nacional da Mata Atlântica

Dia Nacional da Mata Atlântica
  • Publishedmaio 27, 2025

Dia Nacional da Mata Atlântica é comemorado anualmente em 27 de maio.

Esta data tem, acima de tudo, o objetivo de conscientizar a população em geral sobre a necessidade emergencial de proteger e recuperar a Mata Atlântica brasileira, um dos biomas mais antigos do Brasil, originado há aproximadamente 70 milhões de anos.

A atual condição da Mata Atlântica é bastante preocupante. Estima-se que exista apenas 7% do bioma natural, sendo o restante devastado com o processo de crescimento dos grandes centros urbanos.

Também estima-se que 60% de todos os animais em extinção no Brasil dependam deste bioma para a sua sobrevivência.

A criação do Dia Nacional da Mata Atlântica foi instituída através do Decreto Presidencial de 21 de setembro de 1999. O dia 27 de maio foi escolhido em memória da famosa “Carta de São Vicente”, onde o Padre Anchieta teria descrito pela primeira vez as belezas das florestas tropicais do Brasil, em 1560.

Atualmente, existem algumas instituições e organizações destinadas exclusivamente em proteger a conscientizar as pessoas sobre a importância de preservar este bioma, como a S.O.S Mata Atlântica.

Por norma, nesta data, as escolas, instituições e organizações que protegem o meio ambiente, organizam atividades, palestras, workshops e outras ações que visam a reeducação da população sobre quais os cuidados que cada cidadão deve ter para diminuir a degradação da Mata Atlântica.

 

Saiba mais Mata Atlântica

A Mata Atlântica é um bioma[nota 1] de floresta tropical que abrange a costa leste, nordeste, sudeste e sul do Brasil, leste do Paraguai e a província de Misiones, na Argentina. Seus processos ecológicos evoluíram a partir do Eoceno, quando os continentes já estavam relativamente dispostos como estão hoje. A região é ocupada por seres humanos há mais de 10 000 anos.[1][2] A partir da colonização europeia, e principalmente, no século XX, a Mata Atlântica passou por intenso desmatamento, restando menos de 20% da cobertura vegetal original.

É um grande centro de endemismo e suas formações vegetais são extremamente heterogêneas, indo desde campos abertos em regiões montanhosas até florestas chuvosas perenes nas terras baixas do litoral. A fauna abriga diversas espécies endêmicas, e muitas são carismáticas, como o mico-leão-dourado e a onça-pintada. O WWF dividiu a Mata Atlântica em 15 ecorregiões, visando manter ações mais regionalizadas na conservação, já que o grau de desmatamento e as ações conservacionistas são específicas para cada região abrangida pelo bioma.[3]

Atualmente, cerca de 16% da cobertura original existe, a maior parte em pequenos fragmentos, de floresta secundária. No Brasil, restam cerca de 15,3% (a maior parte na Serra do Mar), no Paraguai, cerca de 15% e na Argentina, 45% da vegetação. Na conservação da Mata Atlântica brasileira, a criação de dois corredores ecológicos ligando os principais remanescentes de floresta no sul da Bahia e norte do Espírito Santo (Corredor Central) e os fragmentos na região da Serra do Mar e da Serra dos Órgãos (Corredor da Serra Mar) são de suma importância na conservação da biodiversidade.

Os remanescentes do Paraguai e Argentina fazem parte de uma estratégia trinacional de conservação, com a criação de corredores unindo as principais unidades de conservação desses países e outras quatro unidades de conservação do Brasil.[3] Na Argentina, restam cerca de 10 000 km², o que representa o maior trecho contínuo de “mata Atlântica do Interior”. A Lei do Corredor Verde é uma tentativa de resguardar legalmente esses pedaços de floresta na Argentina.[4] No Paraguai, o desmatamento se deu principalmente a partir da década de 1980 e as unidades de conservação são poucas e na maior parte particulares.[5] Apesar do alto grau de desmatamento, a região da Mata Atlântica é a que mais possui unidades de conservação na América Latina, apesar de muitas serem pequenas e insuficientes para manutenção de processos ecológicos e biodiversidade.

 

Fonte Calendarr Brasil, com wikipedia

Foto Oeco.org

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Redação Olheinfo

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