Saúde

Cuidados com a Pessoa com TEA no RJ

Cuidados com a Pessoa com TEA no RJ
  • Publishedabril 17, 2025

Cuidados com a Pessoa com TEA no RJ

Evento contou com a participação da primeira-dama do estado, da secretária de Saúde e especialistas.

No mês em que se celebra o Dia Mundial do Autismo, 2 de outubro, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) promoveu, nesta quarta-feira (16/04), o III Seminário Estadual de Cuidado com a Pessoa com TEA. O evento aconteceu no auditório da SES e contou com a participação da primeira-dama do Estado do Rio de Janeiro, Analine Castro, da secretária de Estado de Saúde, Claudia Mello, e palestrantes que destacaram estudo genético, pesquisa e rede de cuidados às pessoas com transtorno.

“Esta é uma pauta prioritária em nosso governo. Há um ano, inauguramos o Centro Estadual de Diagnóstico para o Transtorno do Espectro Autista (CEDTEA), que atua no diagnóstico precoce de crianças e adolescentes com autismo. Foram mais de 5 mil atendimentos em 12 meses, com equipe multiprofissional que tem transformado a vida de um grupo importante da sociedade”, disse a secretária de Estado de Saúde.

A presidente de honra do RioSolidario, Analine Castro, destacou a importância da realização do seminário no processo contínuo de melhoria da qualidade de vida das pessoas com TEA.

“Temos muito a fazer neste campo, mas avançamos com a inauguração do primeiro CEDTEA, na Gávea, que presta atendimento de excelência às pessoas com autismo, oferecendo mais qualidade de vida. Este seminário é importante porque nos direciona a outros caminhos. É um trabalho de muito amor, dedicação e troca de experiências”, frisou Analine Castro.

O pediatra e geneticista Isaías Paiva falou sobre “Os estudos de genética para pessoas com TEA”. Ele destacou também a questão do fenótipo – traços de autismo que não preenchem todos os critérios para a análise -, síndromes, diagnóstico e sinais de alerta.

“O sorriso social não presente na criança em 45 dias é um sinal de alerta para o autismo. O transtorno é uma característica genética e ambiental. Ela apresenta déficit na comunicação, socialização e tem movimentos repetitivos. O diagnóstico deve ser feito pelo pediatra ou neuropediatra, com anamnese, exame físico neurológico e morfológico”, ressaltou o geneticista.

A pesquisadora Fernanda Tovar-Moll palestrou sobre a “Pesquisa Translacional no TEA”. Ela fez uma abordagem do diagnóstico e as técnicas avançadas para tentar identificar os padrões de comportamento do TEA.

“A pesquisa busca entender o diagnóstico dos casos, com uso de exame de ressonância magnética e estudo genético. A ideia é tentar achar uma assinatura para o transtorno em grau maior ou menor em certas regiões do cérebro. Ainda não foi possível, mas estamos em busca das explicações”, comentou a pesquisadora do Instituto IDOR.

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Ana Karla - Redação Olheinfo

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