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No Dia 27 de Julho é Comemorado o Dia do Pediatra

No Dia 27 de Julho é Comemorado o Dia do Pediatra
  • Publishedjulho 26, 2024

No dia 27 de julho é comemorado o Dia do Pediatra. A data foi escolhida por ter sido o dia da fundação da Sociedade Brasileira de Pediatria, em 1910.

 

27 de julho é marcado pela homenagem aos médicos que zelam pelo bem-estar das crianças

Nesta quinta-feira (27) é celebrado o Dia do Pediatra, uma data que reverencia os profissionais de saúde responsáveis por garantir o cuidado, bem-estar e saúde das crianças. Esses especialistas desempenham um papel crucial na sociedade, acompanhando o desenvolvimento infantil e proporcionando um atendimento humanizado e qualificado desde o nascimento até a adolescência.

 

Em meio a desafios e responsabilidades, os pediatras dedicam-se incansavelmente a garantir que a infância seja uma fase saudável e feliz para cada paciente. Compreendendo as particularidades dessa fase da vida, esses médicos trabalham para identificar precocemente possíveis problemas de saúde, além de oferecer orientações essenciais aos pais e responsáveis.

 

O chefe da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica do Hospital de Base (HBDF), Abdias Aires, enfatiza a relevância  de uma UTI de referência em um hospital terciário: “A UTI pediátrica é fundamental para garantir cuidados específicos e avançados em crianças vítimas de trauma e de patologias complexas, que muitas vezes, pela especificidade, são somente atendidas neste hospital”.

 

“A equipe multidisciplinar, composta por aproximadamente 80 profissionais, tem sido fundamental para oferecer um atendimento inclusivo, acolhedor e de qualidade, resultando em uma recuperação mais eficaz e positiva para os pequenos pacientes e seus acompanhantes”, destaca o especialista.

 

Sazonalidade

A superintendente do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Eliane Abreu, afirma que a equipe de pediatria da segunda maior unidade de saúde pública do DF desempenha um papel relevante na vida das crianças, especialmente de março a junho, em que ocorrem as sazonalidades do outono e do inverno. Nesse período, há maior disseminação de vírus respiratórios, atingindo mais as crianças por não possuírem ainda um sistema imunológico consolidado.

 

“Meu reconhecimento, respeito e minha admiração a essa equipe que faz com tanto amor, tanta dedicação e que não mede esforços para fazer a diferença. Me sinto muito honrada em representar hoje o Hospital Regional de Santa Maria, por ter pessoas tão qualificadas e compromissadas e dispostas a fazer com tanto talento”, destaca.

 

A chefe do Serviço de Pediatria do HRSM, Débora Curvinel, assinala a importância dessa especialidade médica: “Cuidar das crianças é uma missão gratificante e desafiadora. Ser pediatra é estar presente em momentos fundamentais da formação de indivíduos e é uma responsabilidade que abraçamos com comprometimento e carinho”.

 

Referência na formação em pediatria

Pequeno Príncipe chama atenção para a importância do acompanhamento das crianças por esses profissionais.

 

De acordo com os dados da Demografia Médica no Brasil, de 2020, menos de 10% dos pediatras brasileiros atuam no Sistema Único de Saúde. Na época, o número de especialistas no país era de quase 40 mil profissionais. Quatro anos depois, a quantidade de pediatras é superior a 48 mil médicos, mas a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) avalia que, apesar da existência de recursos humanos qualificados e capacitados, a presença deles na rede pública ainda é baixa. Para a organização, isso se traduz no número insuficiente de consultas em puericultura.

 

A falta desse acompanhamento traz desdobramentos visíveis nos indicadores de saúde na infância e adolescência. Além disso, a ausência do acompanhamento pelo pediatra nas diferentes etapas da vida da criança tem reflexos no desenvolvimento cognitivo e comportamental dos jovens.

 

Pesquisa do Ministério da Saúde, de 2022, realizada em 13 capitais nas cinco regiões do Brasil, aponta que 12% das crianças brasileiras de até 5 anos têm suspeita de atraso no desenvolvimento e não apresentam os comportamentos e habilidades esperados para essa faixa etária.

 

O documento mostra, ainda, que a incidência de atraso cresce entre as famílias socialmente mais vulneráveis, justamente as que usam a rede pública de assistência. A queda nos índices de cobertura vacinal e os diagnósticos tardios, que muitas vezes comprometem a vida da criança, também aparecem como consequência da falta de acompanhamento com um profissional especializado.

 

“Toda criança tem direito a ser assistida por um pediatra. Não é possível que as crianças de famílias que podem contratar um plano de saúde tenham acesso a um pediatra, e as crianças do SUS não. Isso é uma desigualdade insustentável, pois o olhar especializado de um pediatra pode verdadeiramente mudar a história de vida de uma criança”, defende o diretor-técnico do Hospital Pequeno Príncipe, Donizetti Dimer Giamberardino Filho.

 

Imprescindível

Diante desse cenário, o Pequeno Príncipe, maior e mais completo hospital pediátrico do país, reforça, na véspera do Dia Nacional do Pediatra (27/7), que a instituição reverencia os médicos que se dedicam às crianças e adolescentes e destaca a importância de a criança ter seu desenvolvimento acompanhado por esse especialista.

 

O Ministério da Saúde recomenda que até os 6 anos as crianças passem por um mínimo de 13 consultas desse tipo, assim distribuídas: sete consultas no primeiro ano de vida, duas consultas no segundo ano e uma consulta por ano até os 6 anos.

 

Para o diretor-técnico do Pequeno Príncipe, ser pediatra é um modo de vida que exige uma série de características únicas e muita sensibilidade. “A pediatria representa uma medicina qualificada para assistência, prevenção, promoção da saúde e defesa social. O pediatra precisa ter uma visão integral voltada às crianças que também considere relações familiares. Para tratar é necessário estudar o contexto e as condições nas quais ela vive, respeitando as suas peculiaridades e a vulnerabilidade da criança e do adolescente. Isso é mais do que ser médico”, considera Giamberardino Filho.

 

O médico frisa ainda que o cuidado especializado deve iniciar-se na primeiríssima infância, período que abrange a gestação até os 2 anos de idade da criança. “Quanto mais cedo iniciarmos esse cuidado, melhor será o desenvolvimento cognitivo, intelectual e comportamental do indivíduo”, ressalta.

 

Formação

A SBP estima que pelo menos quatro mil novos especialistas concluam sua residência em pediatria todos os anos. Com 48.654 profissionais atuando hoje, o Brasil possui atualmente 22,81 pediatras para cada grupo de cem mil habitantes. Entretanto, a distribuição desses profissionais pelo país é desigual. Há uma grande concentração desses especialistas nos estados mais desenvolvidos e nas capitais. Dados de 2023 demonstram que 53% dos pediatras estão na Região Sudeste, enquanto apenas 4% estão na Região Norte.

 

Ainda de acordo com a SBP, existem no Brasil hoje mais de 270 programas de residência em pediatria. O programa do Pequeno Príncipe é um deles e está entre os mais concorridos do país. Dessa forma, o Hospital, considerado o berço da pediatria no Paraná, contribui para melhorar o cenário nacional da assistência oferecida às crianças e aos adolescentes.

 

Criado na década de 1970, atualmente, o Hospital disponibiliza, em parceria com a Faculdades Pequeno Príncipe, além de residência em outras áreas médicas, a residência em pediatria e suas áreas de atuação. De lá para cá, formou mais de dois mil pediatras de todas as regiões do Brasil. Esses residentes, muitas vezes, após a formação, voltam para seus estados de origem, qualificando a assistência local.

 

Além de formar profissionais qualificados para atuar em todo o país, o Pequeno Príncipe também mantém um programa de educação continuada para médicos. É o Multiplica PP, que disponibiliza cursos on-line e híbridos em diversas áreas da pediatria. Lançado em 2022, o programa já capacitou mais de mil profissionais.

 

Sobre o Pequeno Príncipe

Com sede em Curitiba (PR), o Pequeno Príncipe, maior e mais completo hospital pediátrico do país, é uma instituição filantrópica, sem fins lucrativos, que oferece assistência hospitalar há mais de cem anos para crianças e adolescentes de todo o Brasil. É referência nacional em tratamentos de média e alta complexidade, como transplantes de rim, fígado, coração, ossos e medula óssea. Com 369 leitos, incluídas as 76 UTIs, atende em 47 especialidades e áreas da pediatria, que contemplam diagnóstico e tratamento, com equipes multiprofissionais, e promove 60% dos atendimentos via Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2023, realizou cerca de 228 mil atendimentos ambulatoriais, 20 mil cirurgias e 307 transplantes. E, pelo terceiro ano consecutivo, a instituição figura como o melhor hospital exclusivamente pediátrico da América Latina, de acordo com um ranking elaborado pela revista norte-americana Newsweek.

 

Foto: Wynitow Butenas

Por Olheinfo, com assessoria de imprensa do Hospital Pequeno Príncipe e Agência Brasília

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Redação Olheinfo

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